Imprensa pede represálias após visita de Abe a santuário
China deve tomar fortes medidas após a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao polêmico santuário Yasukuni em Tóquio, opinou a imprensa estatal
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 13h10.
Pequim - A China deve tomar "fortes medidas" após a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , ao polêmico santuário Yasukuni em Tóquio, opinou nesta sexta-feira a imprensa estatal, o que reflete o ainda ardente ressentimento frente a seus ex-invasores.
A mais radical de todas seria, sem dúvida, como sugere a imprensa favorável ao regime, "pôr Abe e os integrantes de seu entorno político em um "lista negra" de pessoas indesejáveis".
Pequim expressou sua forte oposição e convocou nesta quinta-feira seu embaixador em Tóquio para que entregue um "duro protesto" depois que Abe visitou o santuário Yasukuni.
Neste local, um templo xintoísta do século XIX, são homenageados os quase 2,5 milhões de japoneses mortos em diferentes guerras, mas também, mais de uma dezena de autoridades executadas por crimes após a II Guerra Mundial.
A China não pôde esquecer a invasão japonesa nos anos trinta, "fonte de amargura" também para outros países asiáticos.
O Global Times, jornal em inglês do Partido Comunista (PCC), que às vezes se manifesta com um perfil muito nacionalista, disse: "a China tem que tomar medidas apropriadas, inclusive excessivas, do contrário será vista como um tigre de papel".
Além disso, propôs aplicar restrições durante cinco anos aos políticos e funcionários japoneses que foram ao santuário.
Foi a primeira vez que um chefe de governo japonês em exercício visitou o santuário, depois de Junichiro Koizumi, no dia 15 de agosto de 2006, aniversário da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial
O templo presta homenagem aos 2,5 milhões de japoneses mortos em diferentes conflitos, mas também a 14 criminosos de guerra julgados em 1945 pelos aliados, inclusão realizada em 1978 e que criou a polêmica com os países vizinhos.
Entre eles está o geral Hideki Tojo, primeiro-ministro do Japão durante o ataque a Pearl Harbor, que provocou a entrada dos Estados Unidos na guerra em 1941.
No Japão, a imprensa se mostrou crítica à visita de Abe a este santuário, com exceção da ultranacionalista, que a justificou como parte de suas funções enquanto primeiro-ministro.
Pequim - A China deve tomar "fortes medidas" após a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , ao polêmico santuário Yasukuni em Tóquio, opinou nesta sexta-feira a imprensa estatal, o que reflete o ainda ardente ressentimento frente a seus ex-invasores.
A mais radical de todas seria, sem dúvida, como sugere a imprensa favorável ao regime, "pôr Abe e os integrantes de seu entorno político em um "lista negra" de pessoas indesejáveis".
Pequim expressou sua forte oposição e convocou nesta quinta-feira seu embaixador em Tóquio para que entregue um "duro protesto" depois que Abe visitou o santuário Yasukuni.
Neste local, um templo xintoísta do século XIX, são homenageados os quase 2,5 milhões de japoneses mortos em diferentes guerras, mas também, mais de uma dezena de autoridades executadas por crimes após a II Guerra Mundial.
A China não pôde esquecer a invasão japonesa nos anos trinta, "fonte de amargura" também para outros países asiáticos.
O Global Times, jornal em inglês do Partido Comunista (PCC), que às vezes se manifesta com um perfil muito nacionalista, disse: "a China tem que tomar medidas apropriadas, inclusive excessivas, do contrário será vista como um tigre de papel".
Além disso, propôs aplicar restrições durante cinco anos aos políticos e funcionários japoneses que foram ao santuário.
Foi a primeira vez que um chefe de governo japonês em exercício visitou o santuário, depois de Junichiro Koizumi, no dia 15 de agosto de 2006, aniversário da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial
O templo presta homenagem aos 2,5 milhões de japoneses mortos em diferentes conflitos, mas também a 14 criminosos de guerra julgados em 1945 pelos aliados, inclusão realizada em 1978 e que criou a polêmica com os países vizinhos.
Entre eles está o geral Hideki Tojo, primeiro-ministro do Japão durante o ataque a Pearl Harbor, que provocou a entrada dos Estados Unidos na guerra em 1941.
No Japão, a imprensa se mostrou crítica à visita de Abe a este santuário, com exceção da ultranacionalista, que a justificou como parte de suas funções enquanto primeiro-ministro.