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Imigrantes e mulheres estão à margem do desenvolvimento, diz ONU

Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, o desenvolvimento humano não foi homogêneo e as privações ainda persistem

Imigrante: em 2016 um de cada nove habitantes do planeta passava fome, e um de cada três tinha desnutrição (Win McNamee/Getty Images)
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AFP

Publicado em 21 de março de 2017 às 15h59.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 15h59.

A humanidade fez avanços espetaculares em um quarto de século em termos de desenvolvimento, mas as minorias étnicas, os refugiados, os imigrantes e as mulheres ficaram à margem, afirmou nesta terça-feira a ONU .

"Hoje vivemos mais tempo, mais crianças são escolarizadas e mais pessoas têm acesso aos serviços sociais básicos", afirma o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em um relatório publicado nesta terça-feira em Estocolmo.

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"O desenvolvimento humano, no entanto, não foi homogêneo e as privações humanas persistem", apontou.

Enquanto a população mundial aumentou em dois bilhões de pessoas entre 1990 e 2015, mais de um bilhão saíram da pobreza extrema, 2,1 bilhões melhoraram suas condições sanitárias e mais de 2,6 bilhões conseguiram um melhor acesso à água potável.

No entanto, em 2016 um de cada nove habitantes do planeta passava fome, e um de cada três tinha desnutrição.

Cerca de 18.000 pessoas morrem por dia por ter respirado um ar poluído, e a cada minuto 24 pessoas são vítimas de um deslocamento forçado, acrescenta o texto.

Os grupos mais afetados são as mulheres e as meninas, as minorias étnicas, os povos indígenas, os deficientes e os imigrantes.

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