Igreja no Quênia é incendiada após morte de muçulmano
Uma igreja do Exército da Salvação foi incendiada em Mombasa, em protesto contra o assassinato na madrugada de um pregador muçulmano radical
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 10h33.
Mombasa - Uma igreja do Exército da Salvação foi incendiada nesta sexta-feira em Mombasa, a segunda cidade do Quênia de maioria muçulmana, por pessoas que protestavam contra o assassinato na madrugada de um pregador muçulmano radical, constatou a AFP.
O pregador assassinado, o xeque Ibrahim Ismail, era o sucessor de Abud Rogo Mohamed, um polêmico clérigo cujo assassinato em circunstâncias similares em 2012 desencadeou distúrbios sangrentos em Mombasa.
Um manifestante ficou ferido por um tiro no estômago, afirmou à AFP uma testemunha, Salim Abdullah.
Segundo a polícia, a violência começou depois da oração muçulmana das sextas-feiras. Os manifestantes "queimaram a igreja do Exército da Salvação, mas tentamos dispersá-los com bombas de gás lacrimogêneo", declarou um funcionário policial em Mombaça.
Vários veículos do corpo de bombeiros tentavam apagar as chamas, informou o jornalista da AFP.
Uma espessa fumaça, que parecia ter sido causada por pneus incendiados, se elevava ao redor da mesquita Masjid Mussa, onde pregava o xeque Ibrahim Ismail, e as unidades paramilitares da polícia entravam no bairro.
Os desordeiros respondiam com pedras às bombas de gás lacrimogêneo da polícia, informou um jornalista da AFP. Também eram ouvidas várias explosões de origem desconhecida.
O xeque Ibrahim Ismail morreu junto com outras três pessoas quando o carro no qual viajavam foi alvo de disparos.
Outro pregador radical, Abubaker Sharif Ahmed, conhecido como "Makaburi", acusou a polícia de ter realizado uma nova execução pura e simples do xeque Ibrahim Ismail e de seus colegas.
Mombasa - Uma igreja do Exército da Salvação foi incendiada nesta sexta-feira em Mombasa, a segunda cidade do Quênia de maioria muçulmana, por pessoas que protestavam contra o assassinato na madrugada de um pregador muçulmano radical, constatou a AFP.
O pregador assassinado, o xeque Ibrahim Ismail, era o sucessor de Abud Rogo Mohamed, um polêmico clérigo cujo assassinato em circunstâncias similares em 2012 desencadeou distúrbios sangrentos em Mombasa.
Um manifestante ficou ferido por um tiro no estômago, afirmou à AFP uma testemunha, Salim Abdullah.
Segundo a polícia, a violência começou depois da oração muçulmana das sextas-feiras. Os manifestantes "queimaram a igreja do Exército da Salvação, mas tentamos dispersá-los com bombas de gás lacrimogêneo", declarou um funcionário policial em Mombaça.
Vários veículos do corpo de bombeiros tentavam apagar as chamas, informou o jornalista da AFP.
Uma espessa fumaça, que parecia ter sido causada por pneus incendiados, se elevava ao redor da mesquita Masjid Mussa, onde pregava o xeque Ibrahim Ismail, e as unidades paramilitares da polícia entravam no bairro.
Os desordeiros respondiam com pedras às bombas de gás lacrimogêneo da polícia, informou um jornalista da AFP. Também eram ouvidas várias explosões de origem desconhecida.
O xeque Ibrahim Ismail morreu junto com outras três pessoas quando o carro no qual viajavam foi alvo de disparos.
Outro pregador radical, Abubaker Sharif Ahmed, conhecido como "Makaburi", acusou a polícia de ter realizado uma nova execução pura e simples do xeque Ibrahim Ismail e de seus colegas.