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Iêmen pede ajuda militar ao Conselho de Cooperação do Golfo

Por outro lado, ele acusou os houthis de usarem uma retórica que instiga os iemenitas a declarem guerra entre eles

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 12h55.

Cairo - O ministro das Relações Exteriores do Iêmen , Riad Yassin, disse nesta segunda-feira que o governo pediu ajuda militar ao Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).

"Solicitamos ao CCG que intervenha com sua força militar do Escudo da Península Arábica no Iêmen", disse o ministro em entrevista à rede de TV "Al Jazeera".

Ele afirmou que esse pedido foi apresentado ao secretário-geral do CCG, Abdul Latif bin Rashid Al Zayani, "e que a resposta foi positiva e o CCG está efetuando medidas logísticas", acrescentou, sem entrar em detalhes.

Por outro lado, ele acusou os houthis de usarem uma retórica que instiga os iemenitas a declarem guerra entre eles.

"Seguem avançando, tomam o controle de aeroportos e reprimem manifestantes na cidade de Taiz", assinalou.

No entanto, Yassin ressaltou que ainda estão abertos ao diálogo com os houthis.

O Iêmen está imerso em um profundo conflito político, agravado desde que presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi se retratou no mês passado de sua renúncia, e anunciou que continuava sendo o presidente legítimo do país, em oposição ao dito pelos houthis.

Ontem, o movimento xiita dos houthis começou uma ofensiva para controlar o sul do Iêmen com um desdobramento na estratégica e importante cidade de Taiz, ao tempo em que enviou forças para a cidade de Áden, aumentando o temor sobre uma possível nova guerra civil.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou essa ofensiva, e ameaçou impor novas sanções.

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"Solicitamos ao CCG que intervenha com sua força militar do Escudo da Península Arábica no Iêmen", disse o ministro em entrevista à rede de TV "Al Jazeera".

Ele afirmou que esse pedido foi apresentado ao secretário-geral do CCG, Abdul Latif bin Rashid Al Zayani, "e que a resposta foi positiva e o CCG está efetuando medidas logísticas", acrescentou, sem entrar em detalhes.

Por outro lado, ele acusou os houthis de usarem uma retórica que instiga os iemenitas a declarem guerra entre eles.

"Seguem avançando, tomam o controle de aeroportos e reprimem manifestantes na cidade de Taiz", assinalou.

No entanto, Yassin ressaltou que ainda estão abertos ao diálogo com os houthis.

O Iêmen está imerso em um profundo conflito político, agravado desde que presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi se retratou no mês passado de sua renúncia, e anunciou que continuava sendo o presidente legítimo do país, em oposição ao dito pelos houthis.

Ontem, o movimento xiita dos houthis começou uma ofensiva para controlar o sul do Iêmen com um desdobramento na estratégica e importante cidade de Taiz, ao tempo em que enviou forças para a cidade de Áden, aumentando o temor sobre uma possível nova guerra civil.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou essa ofensiva, e ameaçou impor novas sanções.

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