Exame Logo

IED na China tem primeira queda em 28 meses

Dados divulgados sinalizam uma contração maior na atividade manufatureira

Informações destacam riscos crescentes para a expansão da China vindos da piora das economias desenvolvidas (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 07h55.

Pequim - O crescimento econômico da China pode estar desacelerando ainda mais. Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram a primeira queda anual em 28 meses no investimento estrangeiro direto (IED) e uma nova redução nas encomendas, sinalizando uma contração maior na atividade manufatureira.

Os dados destacam riscos crescentes para a expansão da China vindos da piora das economias desenvolvidas, enquanto a demanda doméstica é apertada pelos esforços do governo para conter a inflação imobiliária.

Uma pesquisa do HSBC apontou novamente retração na atividade das fábricas chinesas, segundo leitura preliminar de dezembro, após o recuo das novas encomendas.

O índice de gerentes de compras para o setor manufatureiro do HSBC (PMI, na sigla em inglês), primeiro indicador a ser divulgado no mês sobre a atividade industrial chinesa, ficou em 49 em dezembro, um modesto crescimento ante a leitura de 47,7 em novembro, mas ainda assim apontando contração na atividade.

O índice do setor manufatureiro deve reforçar a percepção de que as empresas estão tendo dificuldade diante do enfraquecimento da demanda global e das condições de crédito apertadas no país.

Enquanto isso, dados do Ministério do Comércio revelaram que o IED de 8,8 bilhões de dólares registrado em novembro foi 9,8 por cento menor que o registrado em novembro de 2010, marcando a primeira queda anual desde o colapso de 35,7 por cento sofrido em 2009.

A forte redução dos fluxos vindos dos Estados Unidos foi um peso forte, desacelerando o crescimento anual do IED para 13,2 por cento, contra 15,9 por cento em outubro.

Ainda assim, o total de 103,8 bilhões de dólares em IED no ano até agora sugere que 2011 deve bater recordes.

A desaceleração no aumento do IED acontece após a primeira saída líquida de capital em quatro anos na China em outubro, parte de uma tendência recente de fuga de capital dos mercados emergentes -- movimento amplamente induzido pela crise de dívida da Europa.

Veja também

Pequim - O crescimento econômico da China pode estar desacelerando ainda mais. Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram a primeira queda anual em 28 meses no investimento estrangeiro direto (IED) e uma nova redução nas encomendas, sinalizando uma contração maior na atividade manufatureira.

Os dados destacam riscos crescentes para a expansão da China vindos da piora das economias desenvolvidas, enquanto a demanda doméstica é apertada pelos esforços do governo para conter a inflação imobiliária.

Uma pesquisa do HSBC apontou novamente retração na atividade das fábricas chinesas, segundo leitura preliminar de dezembro, após o recuo das novas encomendas.

O índice de gerentes de compras para o setor manufatureiro do HSBC (PMI, na sigla em inglês), primeiro indicador a ser divulgado no mês sobre a atividade industrial chinesa, ficou em 49 em dezembro, um modesto crescimento ante a leitura de 47,7 em novembro, mas ainda assim apontando contração na atividade.

O índice do setor manufatureiro deve reforçar a percepção de que as empresas estão tendo dificuldade diante do enfraquecimento da demanda global e das condições de crédito apertadas no país.

Enquanto isso, dados do Ministério do Comércio revelaram que o IED de 8,8 bilhões de dólares registrado em novembro foi 9,8 por cento menor que o registrado em novembro de 2010, marcando a primeira queda anual desde o colapso de 35,7 por cento sofrido em 2009.

A forte redução dos fluxos vindos dos Estados Unidos foi um peso forte, desacelerando o crescimento anual do IED para 13,2 por cento, contra 15,9 por cento em outubro.

Ainda assim, o total de 103,8 bilhões de dólares em IED no ano até agora sugere que 2011 deve bater recordes.

A desaceleração no aumento do IED acontece após a primeira saída líquida de capital em quatro anos na China em outubro, parte de uma tendência recente de fuga de capital dos mercados emergentes -- movimento amplamente induzido pela crise de dívida da Europa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoCrise econômicaCrises em empresasDesenvolvimento econômicoInvestimentos de empresas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame