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Identificada contaminação por radioatividade em alface roxa no Japão

Autoridades afirmaram que não há risco à saúde humana - verdura estava à venda em um supermercado de Nagoya

Na última semana, os níveis registrados na água de Tóquio levaram as autoridades a pedir que os moradores da capital evitassem a água da torneira (Getty Images)

Na última semana, os níveis registrados na água de Tóquio levaram as autoridades a pedir que os moradores da capital evitassem a água da torneira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2011 às 12h37.

Brasília – As autoridades japonesas identificaram um nível elevado de radioatividade em uma alface de folha roxa, produzida na região de Ibaraki – entre a capital, Tóquio, e a área onde está a Usina Nuclear de Fukushima Daiicha, onde houve os acidentes nucleares. Porém, as autoridades afirmaram que não há risco à saúde humana. A verdura estava à venda em um supermercado de Nagoya.

O porta-voz do governo do Japão, Yukio Edano, fez hoje (26) mais apelos à população para que tenha calma e garantiu que o nível de contaminação existente no país não ameaça a saúde. As autoridades japonesas interditaram a venda de mais de uma dezena de legumes e de leite. Os produtos oriundos de quatro regiões próximas da central de Fukushima estão proibidos no país.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou também que fossem feitos testes em seis outras regiões. Vários países, entre os quais os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Rússia e Taiwan, e os 27 que integram a União Europeia, anunciaram restrições à importação de produtos frescos japoneses.

Paralelamente, pelo terceiro dia consecutivo, os especialistas identificaram contaminação de radioatividade na água corrente de Tóquio. Mas as autoridades informaram que está liberado o consumo até mesmo para crianças e bebês.

Na última semana, os níveis registrados na água de Tóquio levaram as autoridades a pedir que os moradores da capital evitassem a água da torneira. Foram distribuídas 240 mil garrafas de 550 mililitros às famílias de 80 mil bebês de Tóquio e cinco outras cidades vizinhas.
 

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