Mundo

Ibama embarga 3.790 hectares de terra durante operação

A operação foi deflagrada em fevereiro pelo Ibama nos Estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Nos quatro Estados, foram definidos seis municípios estratégicos


	Segundo informação coletada pelos agentes, um produtor rural residente no município vizinho "comprou" dois lotes do assentamento com o objetivo de implantar lavoura de soja na área
 (Wikicommons)

Segundo informação coletada pelos agentes, um produtor rural residente no município vizinho "comprou" dois lotes do assentamento com o objetivo de implantar lavoura de soja na área (Wikicommons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 19h18.

Cuiabá - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) embargou em menos de 40 dias da operação "Onda Verde" 3.790 hectares de terras e aplicou mais de R$ 12 milhões em multas. Além disso, foram apreendidos 15 tratores, sendo quatro de esteira, cujo poder de destruição é grande, cinco caminhões e duas colheitadeiras, além de 70 toneladas de arroz.

A operação foi deflagrada em fevereiro pelo Ibama nos Estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas com o objetivo de ocupar áreas da floresta Amazônica que são atingidas pelo desmatamento ilegal durante o ano.

Nos quatro Estados, foram definidos seis municípios estratégicos. Dois estão localizados em Mato Grosso: Juína e Sinop.

Durante o feriadão de Carnaval, agentes ambientais flagraram dois tratores de esteira iniciando o desmatamento de uma floresta dentro do Projeto de Assentamento Tibagi, no município de Brasnorte (MT). Segundo informação coletada pelos agentes, um produtor rural residente no município vizinho, Campo Novo do Parecis, "comprou" dois lotes do assentamento com o objetivo de implantar lavoura de soja na área.

A operação continua até o final do ano e contará também com servidores de outros Estados. Desde a semana passada o Ibama conta com o apoio da Força Nacional. O superintendente do Ibama no Mato Grosso, Marcus Keynes, disse que o órgão está trabalhando com autos de infração eletrônicos.

A expectativa do superintendente é de que com o uso destes equipamentos as multas sejam aplicadas com mais agilidade e precisão, revelando detalhes e as diretrizes corretas do local onde o crime foi praticado. Segundo ele, as informações precisas podem evitar que erros de posicionamento abram brechas para a apresentação de recursos judiciais que anulem a punição dias depois da autuação.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioDesmatamentoFiscalizaçãoTrigo

Mais de Mundo

Bolívia anuncia descoberta de megacampo de gás natural

J.D. Vance: Campanha de Biden acusa vice de Trump de favorecer ricos e ser contra o aborto

J. D. Vance: "vice de Trump é escolha fraca e quase não trará votos", diz analista

Serviço Secreto sabia do risco do telhado de onde atirador disparou contra Trump

Mais na Exame