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Hungria acha "vergonhosa" falta de ajuda da UE em imigração

O ministro de Governo reiterou que o país endurecerá nas próximas semanas as penas para tráfico de pessoas e o cruzamento ilegal de fronteiras

Imigrantes sírios após cruzarem fronteira com a Sérvia: "É vergonhoso que a UE não ofereça praticamente nenhum apoio (financeiro) à Hungria", disse Lazar (REUTERS/Laszlo Balogh)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 12h40.

Budapeste- O ministro de Governo da Hungria , Janos Lazar, afirmou nesta quinta-feira que a falta de apoio da União Europeia (UE) ao país diante da onda de refugiados é uma coisa "vergonhosa".

"É vergonhoso que a UE não ofereça praticamente nenhum apoio (financeiro) à Hungria", um dos três países, junto com Itália e Grécia, mais afetados pela atual onda de refugiados, disse Lazar, acrescentando que Bruxelas "é incapaz de defender as fronteiras da União".

A Hungria deve "defender" suas fronteiras, insistiu Lazar, e reiterou que o país endurecerá nas próximas semanas as penas para tráfico de pessoas e o cruzamento ilegal de fronteiras, que poderão acarretar até três anos de prisão.

Além disso, voltou a destacar que "poderia ser necessária" a utilização do Exército na defesa de fronteiras.

Neste ano, mais de 140 mil pessoas cruzaram a fronteira do sul da Hungria, número que até dezembro poderia chegar a 300 mil, segundo Lazar.

A Comissão Europeia se mostrou esta semana disposta a aumentar a ajuda financeira a Budapeste para enfrentar a crescente onda de refugiados que chegam ao país, com até US$ 85 milhões de euros, segundo anunciou a porta-voz da comissão, Natasha Bertaud.

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"É vergonhoso que a UE não ofereça praticamente nenhum apoio (financeiro) à Hungria", um dos três países, junto com Itália e Grécia, mais afetados pela atual onda de refugiados, disse Lazar, acrescentando que Bruxelas "é incapaz de defender as fronteiras da União".

A Hungria deve "defender" suas fronteiras, insistiu Lazar, e reiterou que o país endurecerá nas próximas semanas as penas para tráfico de pessoas e o cruzamento ilegal de fronteiras, que poderão acarretar até três anos de prisão.

Além disso, voltou a destacar que "poderia ser necessária" a utilização do Exército na defesa de fronteiras.

Neste ano, mais de 140 mil pessoas cruzaram a fronteira do sul da Hungria, número que até dezembro poderia chegar a 300 mil, segundo Lazar.

A Comissão Europeia se mostrou esta semana disposta a aumentar a ajuda financeira a Budapeste para enfrentar a crescente onda de refugiados que chegam ao país, com até US$ 85 milhões de euros, segundo anunciou a porta-voz da comissão, Natasha Bertaud.

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