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Hugo Chávez critica Europa e EUA por bombardeios a Trípoli

Segundo o líder venezuelano, os ataques com bombas estão acertando escolas, hospitais, casas, centros de trabalho e até campos agrícolas na Líbia

Chávez pediu que os venezuelanos peçam a Deus pelo povo líbio (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 05h54.

Caracas - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, criticou neste domingo os governos da Europa e dos Estados Unidos que "estão demolindo Trípoli com suas bombas", em um discurso proferido durante uma missa no palácio presidencial de Caracas.

"Hoje (domingo) estávamos vendo imagens de como os governos democráticos da Europa, nem todos, e o governo supostamente democrata e democrático dos Estados Unidos estão demolindo Trípoli com suas bombas, porque estão com vontade", declarou Chávez, aliado do líder líbio Muammar Kadafi.

As bombas "estão caindo de maneira descarada e aberta sobre escolas, hospitais, casas, centros de trabalho, campos agrícolas. Peçamos a Deus pelo povo líbio", acrescentou o mandatário venezuelano.

Chávez, que desde o início das revoltas na Líbia, em fevereiro, tem manifestado seu apoio ao regime de Kadafi, afirmou que as forças estrangeiras "estão realizando um massacre lá" com o pretexto de salvar vidas.

"Observem o descaramento, o cinismo. É o pretexto para interferir e tomar um país e suas riquezas", insistiu Chávez, referindo-se às reservas de petróleo deo país africano.

Venezuela e Líbia são sócios na Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os rebeldes líbios entraram neste domingo à noite no centro de Trípoli em meio a comemorações depois de terem lançado uma ofensiva para derrubar este bastião de Kadafi, que prometeu resistir. Segundo o regime, a ofensiva rebelde deixou 1.300 mortos em 24 horas, número ainda não confirmado.

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"Hoje (domingo) estávamos vendo imagens de como os governos democráticos da Europa, nem todos, e o governo supostamente democrata e democrático dos Estados Unidos estão demolindo Trípoli com suas bombas, porque estão com vontade", declarou Chávez, aliado do líder líbio Muammar Kadafi.

As bombas "estão caindo de maneira descarada e aberta sobre escolas, hospitais, casas, centros de trabalho, campos agrícolas. Peçamos a Deus pelo povo líbio", acrescentou o mandatário venezuelano.

Chávez, que desde o início das revoltas na Líbia, em fevereiro, tem manifestado seu apoio ao regime de Kadafi, afirmou que as forças estrangeiras "estão realizando um massacre lá" com o pretexto de salvar vidas.

"Observem o descaramento, o cinismo. É o pretexto para interferir e tomar um país e suas riquezas", insistiu Chávez, referindo-se às reservas de petróleo deo país africano.

Venezuela e Líbia são sócios na Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os rebeldes líbios entraram neste domingo à noite no centro de Trípoli em meio a comemorações depois de terem lançado uma ofensiva para derrubar este bastião de Kadafi, que prometeu resistir. Segundo o regime, a ofensiva rebelde deixou 1.300 mortos em 24 horas, número ainda não confirmado.

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