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HRW denuncia altos índices de criminalidade em Honduras

O relatório destaca que entre os coletivos mais afetados pelos ataques dos violentos estão "jornalistas, ativistas camponeses e pessoas LGBTI"

Honduras: o relatório anual mostra sua preocupação com o sistema judiciário hondurenho (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 16h07.

São Paulo - Honduras, com a taxa de homicídios "mais alta em nível mundial durante 2013" e um aumento constante dos mesmos na última década, apresenta "gravíssimos índices de criminalidade e impunidade por violações de direitos humanos", segundo o relatório da Human Rights Watch (HRW) apresentado nesta terça-feira em São Paulo.

De acordo com a ONG, "a atuação das instituições a cargo da segurança pública continua sendo em grande medida ineficaz e esteve associada com várias denúncias de corrupção e abusos, enquanto as iniciativas que procuram reformar estas forças não conseguiram avanços importantes".

A HRW destaca que entre os coletivos mais afetados pelos ataques dos violentos estão "jornalistas, ativistas camponeses e pessoas LGBTI" e que, "mesmo assim, o governo não julga os responsáveis nem brinda proteção aos que se encontram em risco".

Igualmente afirma que houve "avanços muito limitados" no julgamento dos abusos cometidos após o golpe de Estado em 2009 contra o presidente Manuel Zelaya, enquanto sobre o sistema carcerário assegura que existem "condições desumanas sistêmicas".

Por outra parte, o relatório anual mostra sua preocupação com o sistema judiciário hondurenho "após despedir arbitrariamente do cargo quatro magistrados da Corte Suprema de Justiça em dezembro de 2012".

Segundo o relato, "o Congresso sancionou uma lei que habilita este poder a destituir juízes e o procurador-geral, uma medida que aprofunda o enfraquecimento da independência judicial".

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São Paulo - Honduras, com a taxa de homicídios "mais alta em nível mundial durante 2013" e um aumento constante dos mesmos na última década, apresenta "gravíssimos índices de criminalidade e impunidade por violações de direitos humanos", segundo o relatório da Human Rights Watch (HRW) apresentado nesta terça-feira em São Paulo.

De acordo com a ONG, "a atuação das instituições a cargo da segurança pública continua sendo em grande medida ineficaz e esteve associada com várias denúncias de corrupção e abusos, enquanto as iniciativas que procuram reformar estas forças não conseguiram avanços importantes".

A HRW destaca que entre os coletivos mais afetados pelos ataques dos violentos estão "jornalistas, ativistas camponeses e pessoas LGBTI" e que, "mesmo assim, o governo não julga os responsáveis nem brinda proteção aos que se encontram em risco".

Igualmente afirma que houve "avanços muito limitados" no julgamento dos abusos cometidos após o golpe de Estado em 2009 contra o presidente Manuel Zelaya, enquanto sobre o sistema carcerário assegura que existem "condições desumanas sistêmicas".

Por outra parte, o relatório anual mostra sua preocupação com o sistema judiciário hondurenho "após despedir arbitrariamente do cargo quatro magistrados da Corte Suprema de Justiça em dezembro de 2012".

Segundo o relato, "o Congresso sancionou uma lei que habilita este poder a destituir juízes e o procurador-geral, uma medida que aprofunda o enfraquecimento da independência judicial".

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