HQ 'Tintim no Congo' vai a julgamento acusada de racismo
Um cidadão congolês pediu a proibição da venda da história na Bélgica
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2011 às 14h35.
Bruxelas - A história em quadrinhos "Tintim no Congo", criada pelo cartunista belga Hergé, vai a julgamento nesta sexta-feira, isso após um cidadão congolês pedir sua retirada do mercado por supostos conteúdos racistas.
O requerente, Bienvenu Mbutu Mondondo, decidiu pedir a proibição dos quadrinhos por considerá-los "ofensivos" aos congoleses, afirmando que seu conteúdo faz "propaganda da colonização".
Por sua vez, a editora Casterman e os responsáveis pelos direitos de "Tintim no Congo" argumentaram que a história aborda uma ficção, escrita há mais de 70 anos, e deve ser interpretada como um registro daquela época.
Além da Bélgica, a obra já despertou polêmica em países como Reino Unido, França, Suécia e Estados Unidos, onde diversos órgãos e autoridades públicas solicitaram sua retirada do mercado.
Georges Prosper Rémi, mais conhecido como Hergé, escreveu "Tintim no Congo" em 1930 para narrar as aventuras do célebre jornalista em sua viagem à antiga colônia belga.
Bruxelas - A história em quadrinhos "Tintim no Congo", criada pelo cartunista belga Hergé, vai a julgamento nesta sexta-feira, isso após um cidadão congolês pedir sua retirada do mercado por supostos conteúdos racistas.
O requerente, Bienvenu Mbutu Mondondo, decidiu pedir a proibição dos quadrinhos por considerá-los "ofensivos" aos congoleses, afirmando que seu conteúdo faz "propaganda da colonização".
Por sua vez, a editora Casterman e os responsáveis pelos direitos de "Tintim no Congo" argumentaram que a história aborda uma ficção, escrita há mais de 70 anos, e deve ser interpretada como um registro daquela época.
Além da Bélgica, a obra já despertou polêmica em países como Reino Unido, França, Suécia e Estados Unidos, onde diversos órgãos e autoridades públicas solicitaram sua retirada do mercado.
Georges Prosper Rémi, mais conhecido como Hergé, escreveu "Tintim no Congo" em 1930 para narrar as aventuras do célebre jornalista em sua viagem à antiga colônia belga.