Houthis pedem diálogo político no Iêmen sob auspício da ONU
Grupo rebelde xiita exigiu "a suspensão do assédio à população iemenita em sua totalidade"
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2015 às 14h34.
Sana - O movimento xiita dos houthis pediu nesta quarta-feira o reatamento do diálogo político sob o auspício das Nações Unidas quando ocorrer "a cessação completo da brutal agressão" contra os rebeldes no Iêmen , segundo um comunicado.
"Insistimos na necessidade de deter as agressões de forma completa e definitiva", acrescentou a nota, onde também está especificado que "os bombardeios não cessaram até agora", apesar do anúncio ontem da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita que colocava fim à operação "Tempestade de Firmeza" no Iêmen.
Além disso, o grupo rebelde exigiu "a suspensão do assédio à população iemenita em sua totalidade".
Por sua vez, o ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, aliado dos rebeldes houthis, expressou hoje sua esperança de que o fim da operação árabe suponha a cessação das "opções da força e a violência" e pediu que "todos ajudem ao retorno do diálogo para tratar os problemas" no país.
Em mensagem em sua conta oficial do Facebook, Saleh disse que a decisão da coalizão árabe de acabar com esta campanha é "bem-vinda", porque "os ataques aéreos e a agressão contra o Iêmen era algo condenável e inaceitável".
O porta-voz da coalizão, o saudita Ahmed al Asiri, anunciou ontem o fim dos bombardeios após alcançar seu objetivo de eliminar o potencial militar dos rebeldes xiitas e sua ameaça à segurança regional.
Asiri também anunciou o início da chamada operação "Devolução da Esperança", para reconstruir o Iêmen e supervisionar o processo de transição.
Apesar destas declarações, várias posições dos houthis foram bombardeadas hoje por aviões da coalizão: um quartel na cidade de Taiz e um depósito de armas nos arredores de Sana.
Sana - O movimento xiita dos houthis pediu nesta quarta-feira o reatamento do diálogo político sob o auspício das Nações Unidas quando ocorrer "a cessação completo da brutal agressão" contra os rebeldes no Iêmen , segundo um comunicado.
"Insistimos na necessidade de deter as agressões de forma completa e definitiva", acrescentou a nota, onde também está especificado que "os bombardeios não cessaram até agora", apesar do anúncio ontem da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita que colocava fim à operação "Tempestade de Firmeza" no Iêmen.
Além disso, o grupo rebelde exigiu "a suspensão do assédio à população iemenita em sua totalidade".
Por sua vez, o ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, aliado dos rebeldes houthis, expressou hoje sua esperança de que o fim da operação árabe suponha a cessação das "opções da força e a violência" e pediu que "todos ajudem ao retorno do diálogo para tratar os problemas" no país.
Em mensagem em sua conta oficial do Facebook, Saleh disse que a decisão da coalizão árabe de acabar com esta campanha é "bem-vinda", porque "os ataques aéreos e a agressão contra o Iêmen era algo condenável e inaceitável".
O porta-voz da coalizão, o saudita Ahmed al Asiri, anunciou ontem o fim dos bombardeios após alcançar seu objetivo de eliminar o potencial militar dos rebeldes xiitas e sua ameaça à segurança regional.
Asiri também anunciou o início da chamada operação "Devolução da Esperança", para reconstruir o Iêmen e supervisionar o processo de transição.
Apesar destas declarações, várias posições dos houthis foram bombardeadas hoje por aviões da coalizão: um quartel na cidade de Taiz e um depósito de armas nos arredores de Sana.