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Hospital nega erros e pede justiça por assassinatos

Em comunicado, a Associação Espanhola manifestou seu repúdio pelos assassinatos e expressou sua 'dor e solidariedade' aos familiares das vítimas

O Uruguai ficou chocado no domingo passado após a divulgação da notícia que dois enfermeiros foram acusados de assassinar pelo menos 16 pacientes (ROBERTO SETTON/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 21h51.

Montevidéu  As autoridades do hospital da Associação Espanhola de Socorros Mútuos do Uruguai pediram à justiça nesta segunda-feira que chegue 'às últimas consequências' na investigação dos crimes cometidos por um de seus enfermeiros e negou que estes tenham sido facilitados por erros nos mecanismos de controle.

Em comunicado, a Associação Espanhola, um dos mais prestigiados consórcios médicos uruguaios, fundado em 1853 por emigrantes espanhóis, manifestou seu repúdio pelos assassinatos e expressou sua 'dor e solidariedade' aos familiares das vítimas.

Para a Associação, os fatos denunciados e que estão à disposição da justiça constituem 'uma modalidade surpreendente e inédita' de crime, que surgem de 'condutas individuais' e que quebram os protocolos aplicados por seu hospital.

Nesse sentido, a organização apontou que é uma das mais interessadas em 'esclarecer os fatos' e chegar 'às últimas consequências' e que por isso colaborou 'rápida e ativamente com a justiça'.

'As condutas criminosas dos processados, que já estão fora da instituição, não devem pôr em xeque a honestidade e capacidade profissional de mais de 1,4 mil auxiliares de enfermagem que diariamente exercem sua tarefa com responsabilidade, sacrifício e dedicação', reafirmou a Associação.

O Uruguai ficou chocado no domingo passado após a divulgação da notícia que dois enfermeiros foram acusados de assassinar pelo menos 16 pacientes internados em unidades de terapia intensiva de dois hospitais.

O enfermeiro J. A. A, de 46 anos, admitiu perante o juiz ter matado 11 pacientes na Associação Espanhola, enquanto o outro teria confessado cinco assassinatos no Hospital Maciel alegando 'piedade' pela gravidade das doenças das vítimas.

As especulações sobre os móveis dos crimes se multiplicaram nos meios de comunicação do país e chegou a ser cogitada uma espécie de competição macabra entre ambos. O certo é que, segundo a justiça, nem todos os pacientes eram terminais.

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Montevidéu  As autoridades do hospital da Associação Espanhola de Socorros Mútuos do Uruguai pediram à justiça nesta segunda-feira que chegue 'às últimas consequências' na investigação dos crimes cometidos por um de seus enfermeiros e negou que estes tenham sido facilitados por erros nos mecanismos de controle.

Em comunicado, a Associação Espanhola, um dos mais prestigiados consórcios médicos uruguaios, fundado em 1853 por emigrantes espanhóis, manifestou seu repúdio pelos assassinatos e expressou sua 'dor e solidariedade' aos familiares das vítimas.

Para a Associação, os fatos denunciados e que estão à disposição da justiça constituem 'uma modalidade surpreendente e inédita' de crime, que surgem de 'condutas individuais' e que quebram os protocolos aplicados por seu hospital.

Nesse sentido, a organização apontou que é uma das mais interessadas em 'esclarecer os fatos' e chegar 'às últimas consequências' e que por isso colaborou 'rápida e ativamente com a justiça'.

'As condutas criminosas dos processados, que já estão fora da instituição, não devem pôr em xeque a honestidade e capacidade profissional de mais de 1,4 mil auxiliares de enfermagem que diariamente exercem sua tarefa com responsabilidade, sacrifício e dedicação', reafirmou a Associação.

O Uruguai ficou chocado no domingo passado após a divulgação da notícia que dois enfermeiros foram acusados de assassinar pelo menos 16 pacientes internados em unidades de terapia intensiva de dois hospitais.

O enfermeiro J. A. A, de 46 anos, admitiu perante o juiz ter matado 11 pacientes na Associação Espanhola, enquanto o outro teria confessado cinco assassinatos no Hospital Maciel alegando 'piedade' pela gravidade das doenças das vítimas.

As especulações sobre os móveis dos crimes se multiplicaram nos meios de comunicação do país e chegou a ser cogitada uma espécie de competição macabra entre ambos. O certo é que, segundo a justiça, nem todos os pacientes eram terminais.

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