Fachada do hospital King Edward VII: locutores ligaram para o hospital e imitaram a rainha Elizabeth II e seu filho, o príncipe Charles, para tentar obter informações sobre Kate (Will Oliver/AFP)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 11h51.
Londres - O hospital londrino vítima de um trote telefônico de uma rádio australiana que buscava informações sobre Catherine, a esposa grávida do príncipe William, afirmou nesta segunda-feira que não manteve contato com a emissora entre a ligação pré-gravada e sua difusão.
"Depois do trote, a emissora não falou com nenhum dos diretores do hospital nem com nenhuma das pessoas responsáveis pelo contato com a imprensa", declarou uma porta-voz do hospital King Edward VII.
O diretor do Southern Cross Austereo, o grupo australiano proprietário da emissora 2Day FM, disse que a rádio havia tentado entrar em contato em cinco oportunidades com o hospital para falar sobre a gravação antes de difundi-la na noite de terça-feira da semana passada.
"É absolutamente correto afirmar que tentamos contactar estas pessoas em diversas ocasiões", afirmou Rhys Holleran.
"Ligamos para falar sobre o que havíamos gravado. Tentamos contactá-los em pelo menos cinco ocasiões", completou.
Dois locutores da emissora 2DayFM ligaram na terça-feira da semana passada para o hospital King Edward VII e imitaram a rainha Elizabeth II e seu filho, o príncipe Charles, para tentar obter informações sobre o estado de saúde de Catherine, internada por uma complicação relacionada a sua gravidez.
A enfermeira que atendeu a ligação e a passou para uma companheira que atendia a duquesa de Cambridge, Jacintha Saldanha, foi encontrada morta na sexta-feira passada.
A imprensa britânica afirma que ela cometeu suicídio, mas os resultados da necropsia de Saldanha, que tinha 46 anos e era mãe de dois filhos, devem ser revelados apenas esta semana.