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Hosni Mubarak está 'clinicamente morto', diz agência oficial

Ex-presidente do Egito, que estava preso há duas semanas no país, sofreu um AVC nesta terça-feira aos 84 anos

 A agência citou autoridades anônimas, que não descartaram uma transferência do ex-presidente para um hospital militar em algumas horas (AFP)

A agência citou autoridades anônimas, que não descartaram uma transferência do ex-presidente para um hospital militar em algumas horas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 14h03.

São Paulo - O presidente egípcio deposto, Hosni Mubarak, preso há duas semanas, está "clinicamente morto", informou nesta terça-feira a agência oficial Mena. Ele teve um AVC após ter sofrido uma nova parada cardíaca, segundo a imprensa estatal. "Houve uma degradação do estado de saúde de Mubarak, vítima de um ataque cerebral", indicou mais cedo a televisão pública, acrescentando que a situação do ex-ditador é grave.

Antes a Mena havia informado, citando fontes de segurança, que o coração do ex-presidente parou e que ele foi tratado com a ajuda de um desfibrilador. "O estado de saúde de Mubarak entrou em uma fase grave", acrescentou. A agência citou autoridades anônimas, que não descartaram uma transferência do ex-presidente para um hospital militar em algumas horas, caso seu estado de saúde continue a se deteriorar.

Mubarak, de 84 anos, está detido em uma ala médica da prisão de Tora, no sul do Cairo, depois de sua condenação à prisão perpétua, no dia 2 de junho, quando seu estado de saúde teria começado a declinar. Fontes de segurança indicaram que ele sofre de depressão severa, de dificuldades respiratórias e de hipertensão.

Sua família pediu que ele fosse transferido para um hospital para ser tratado, como tinha sido o caso antes de sua condenação, mas as autoridades indicaram que não tinham tomado ainda uma decisão e que Mubarak seria tratado "como qualquer prisioneiro". O ex-chefe de estado foi condenado à prisão perpétua pela repressão à revolta contra seu governo, no início de 2011, que deixou cerca de 850 mortos.

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