Hong Kong revogará algumas de suas restrições contra a covid-19
Durante a maior parte da pandemia, Hong Kong alinhou-se com a estratégia "covid-zero" da China, exigindo testes rigorosos e isolamento para contatos próximos de casos infectados, bem como para viajantes que chegam
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de dezembro de 2022 às 09h39.
Hong Kong vai revogar algumas de suas restrições contra a covid-19, incluindo a obrigatoriedade de testes PCR para eventuais viajantes e requerimentos de vacinação para entrar em certos locais, segundo informou o chefe executivo da região autônoma, John Lee, em uma coletiva de imprensa.
Durante a maior parte da pandemia, Hong Kong alinhou-se com a estratégia "covid-zero" da China, exigindo testes rigorosos e isolamento para contatos próximos de casos infectados, bem como para viajantes que chegam.
Mas a China continental relaxou as medidas nas últimas semanas, e Hong Kong está se preparando para a reabertura em janeiro de sua fronteira com a China, que já havia imposto duras restrições e bloqueios rápidos para erradicar o vírus.
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"Nossa sociedade como um todo construiu uma barreira de imunidade extensa e de alto nível", disse Lee, em entrevista coletiva. Mais de 80% da cidade tem pelo menos três doses da vacina contra a covid-19.
Os contatos próximos daqueles que testaram positivo para a doença também não precisarão mais se isolar em Hong Kong, disse ele, e não haverá mais limite para o número de clientes por mesa nos restaurantes. As medidas relaxadas entrarão em vigor a partir da quinta-feira, 29.
As máscaras, no entanto, ainda precisarão ser usadas em público, a menos que os residentes estejam se exercitando, pois a eliminação das máscaras pode levar a um aumento de doenças respiratórias como a gripe, disse o secretário de saúde, Lo Chung-mau, na entrevista coletiva.
Em setembro, Hong Kong eliminou os requisitos de quarentena para os viajantes que chegavam na região, pois buscava impulsionar o turismo após mais de dois anos de restrições de entrada. A partir de 8 de janeiro, a China não exigirá mais que os viajantes que chegam entrem em quarentena, disseram as autoridades no início desta semana.