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Homens armados fazem 30 membros do governo de reféns Mali

O governo local informou em notal oficial que um grupo de "jihadistas e terroristas" atacou a sede do governo


	Soldados do Mali: desde abril explodiram enfrentamentos entre o Exército e grupos próximos às milícias tuaregue
 (PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images)

Soldados do Mali: desde abril explodiram enfrentamentos entre o Exército e grupos próximos às milícias tuaregue (PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 09h22.

Bamaco - Um grupo de homens armados mantém desde sábado à noite como reféns 30 funcionários no edifício do Governo de Kidal, no norte do Mali, informaram à Agência Efe fontes de segurança e da Administração local.

O governo de Bamaco indicou em comunicado que 'uma coalizão de jihadistas e de terroristas' tinha atacado a sede do Governo, onde mantêm detidos os funcionários.

'É uma declaração de guerra que só deixa a opção a uma resposta', indicou a nota oficial, que não deu detalhes sobre o ocorrido.

Além disso, durante a primeira visita de Mara a Kidal desde sua nomeação em abril, explodiram enfrentamentos entre o Exército e grupos próximos às milícias tuaregue, que se prolongaram até bem entrada a noite.

Fontes de segurança confirmaram à Efe a morte de pelo menos seis militares e agregaram que havia vários civis feridos, embora não ofereceram mais dados.

Mara, que passou a noite no quartel do Exército situado na cidade, assegurou nesta manhã à Efe via telefônica que se encontra bem.

'O que está ocorrendo reflete a realidade de Kidal e é necessário fazer frente apesar das dificuldades', disse Mara.

Moussa Mara começou na sexta-feira uma visita de cinco dias pelas três províncias do norte do país -Timbuktu, Gao e Kidal- cujo objetivo é mostrar seu compromisso com o desenvolvimento dessas regiões e com a reconciliação nacional.

Estas três províncias estiveram ocupadas por grupos armados independentistas, combatentes jihadistas e agrupamentos terroristas durante grande parte de 2012 e janeiro de 2013.

As autoridades malinesas mantêm contatos com os diferentes grupos armados e rebeldes do norte do país, assim como com as comunidades desta vasta região desértica para tentar lançar um diálogo de reconciliação nacional.

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