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Homem que inspirou desafio do balde com gelo morre após batalha contra ELA

A "brincadeira" inspirada por Pete Frates ajudou a arrecadar mais de 220 milhões de dólares usados em pesquisa sobre a esclerose lateral amiotrófica

Pete Frates: americano ajudou a atrair a atenção para o desafio, o que resultou em milhões de dólares doados para pesquisas sobre a doença  (Boston Globe/Getty Images)

Pete Frates: americano ajudou a atrair a atenção para o desafio, o que resultou em milhões de dólares doados para pesquisas sobre a doença (Boston Globe/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 18h56.

Pete Frates, cuja batalha contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA) inspirou o desafio do balde com gelo, que arrecadou milhões de dólares usados em pesquisa sobre a doença, morreu nesta segunda-feira aos 34 anos, após lutar sete anos contra a ELA informou o Boston College.

Ex-capitão da equipe de basquete do Boston College, Frates morreu em sua casa em Beverly, no Estado norte-americano de Massachusetts. Ele foi diagnosticado com a doença neurodegenerativa, também conhecida como doença de Lou Gehrig, em 2012, quando tinha 27 anos.

O desafio do balde com gelo aconteceu no verão do hemisfério norte de 2014, quando pessoas de todo o mundo publicaram vídeos e fotos de si mesmas jogando um balde com água gelada em suas cabeças e desafiando outras a fazer a mesma coisa, ao mesmo tempo que faziam apelos por doações de dinheiro para a pesquisa sobre a ELA.

O desafio arrecadou mais de 220 milhões de dólares, de acordo com a associação da ELA. Em 2017, a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, aprovou um remédio que desacelera os efeitos da doença.

Frates ajudou a atrair atenção para o desafio por meio do apoio que recebeu de famosos, como a estrela do time de futebol americano New England Patriots Tom Brady, o então futuro primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau, o ex-presidente dos EUA George W. Bush, além de Bill Gates, Lady Gaga e outros.

O desafio também foi parte de sua campanha sobre a ELA, que ele disse que o ajudou não só a sobreviver, mas também a viver depois de ser diagnosticado com a doença incurável.

"Me deu outra razão para levantar da cama todos os dias", disse Frates ao jornal do Boston College, The Heights, cerca de um ano após o diagnóstico.

"Ser parte de algo que é maior que você é uma das melhores coisas que se pode fazer", disse.

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