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Homem-bomba mata ao menos 15 em academia da polícia na Somália

O grupo militante islâmico Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque e informou um saldo de mortes maior

Somália: grupo, aliado da Al Qaeda, mantém uma insurgência contra o governo (TSGT PERRY HEIMER/Wikimedia Commons)
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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 10h17.

Mogadíscio - Um homem-bomba disfarçado de policial se explodiu dentro de um campo de treinamento da polícia na capital da Somália , Mogadíscio, nesta quinta-feira e matou ao menos 15 agentes, disseram autoridades.

O porta-voz da polícia, major Mohamed Hussein, disse que o agressor tinha explosivos presos ao corpo e que se infiltrou na Academia de Treinamento da Polícia General Kahiye durante um desfile no início da manhã.

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"Até agora 15 morreram e outros 17 ficaram feridos", disse Abdullahi Nur, outro oficial de polícia, à Reuters.

Mais cedo o diretor do serviço de ambulância relatou o transporte dos corpos de 13 vítimas, além de 15 feridos.

O grupo militante islâmico Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque e informou um saldo de mortes maior.

"Matamos 27 policiais e ferimos mais", afirmou Abdiasis Abu Musab, porta-voz de operações militares do grupo, à Reuters. O Al Shabaab realiza ataques com bomba em Mogadíscio e outras cidades com frequência.

O grupo, que é aliado da Al Qaeda, mantém uma insurgência contra o governo apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e seus aliados da União Africana com o objetivo de derrubar a gestão e impor sua própria interpretação severa do islamismo.

Os militantes foram expulsos de Mogadíscio em 2011, e desde então vêm perdendo terreno constantemente para as forças combinadas das tropas pacificadoras da União Africana e das forças de segurança somalis.

Os ataques do Al Shabaab ocorrem no momento em que a União Africana finaliza planos para reduzir sua missão pacificadora, a Amison.

A força de 22 mil efetivos foi mobilizada uma década atrás, mas deve perder mil soldados neste mês, parte de um plano de longo prazo para deixar o país e transferir a segurança para o Exército da Somália.

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