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Hollande pede ação internacional firme contra armas químicas

O presidente francês afirmou que seu país vai continuar levando a iniciativa à ONU, mas também com "seus parceiros americanos, europeus e regionais"

Hollande: o presidente francês acrescentou que "todos os Estados, mas particularmente os que seguem apoiando o regime (sírio) têm uma responsabilidade", em clara alusão a Rússia e Irã (Philippe Wojazer/Reuters)
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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h05.

Paris - O presidente da França , François Hollande, se pronunciou nesta sexta-feira a favor de "uma ação decidida da comunidade internacional" contra o fato de o regime do presidente sírio , Bashar al Assad, "continuar violando" a proibição de fabricar, armazenar e usar armas químicas.

Hollande, que presidiu um conselho restrito de Defesa com membros de seu governo e responsáveis militares e dos serviços secretos para avaliar as consequências do bombardeio americano contra uma base de Assad, afirmou que seu país vai continuar levando a iniciativa à ONU, mas também com "seus parceiros americanos, europeus e regionais".

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Em comunicado, o Eliseu pediu rapidez na investigação para determinar as "responsabilidades" nos ataques com armas químicas na Síria.

O objetivo é que os autores do ataque, no qual morreram mais de 80 pessoas na terça-feira em Khan Sheikhoun, "sejam sancionados".

A presidência da França acrescentou que "todos os Estados, mas particularmente os que seguem apoiando o regime (sírio) têm uma responsabilidade", em clara alusão a Rússia e Irã.

Para Hollande, o ataque químico de terça-feira e o bombardeio ordenado pelo presidente americano, Donald Trump, confirmam "a necessidade de avançar simultaneamente na luta contra o Estado Islâmico com uma intensificação das ações da coalizão e a negociação política na Síria visando uma transição aceita por todos".

"Estes dois aspectos - concluiu - são indissociáveis para obter uma vitória real e duradoura contra o terrorismo".

No primeiro grande ataque com armas químicas atribuído a Assad, em 2013, Hollande era favorável a uma ação militar contra o regime, mas essa iniciativa ficou paralisada quando o então presidente americano, Barack Obama, decidiu não colocá-la em prática.

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