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Hollande fala em justiça climática na COP 21

Hollande disse que é preciso o mundo voltar os olhos para a ameaça que o aumento da temperatura impõe ao equilíbrio do planeta

Obama, Hollande e Bill Gates na COP 21: em primeiro lugar, é preciso definir um caminho para conter o aquecimento global abaixo de 2° graus Celsius (ºC) ou pelo menos 1,5 ° C (Kevin Lamarque/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 15h15.

O presidente francês François Hollande evocou o conceito de “justiça climática” ao abrir hoje (30) oficialmente, como anfitrião, a Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris.

Ele disse ser inaceitável cobrar mais empenho de países pobres que emitem menos gases de efeito estufa.

“Como aceitar que os países mais pobres, os mais miseráveis, que emitem menos gases, sejam os mais afetados [pelas mudanças climáticas]?”, indagou Hollande, seguindo com uma convocação aos 150 líderes mundiais reunidos na conferência: “É em nome da justiça climática que eu me dirijo a vocês. É em nome da justiça climática que devemos agir”.

Hollande disse que é preciso o mundo voltar os olhos para a ameaça que o aumento da temperatura impõe ao equilíbrio do planeta.

“Anunciam-se conflitos, tempestades que provocam migrações, que, por sua vez, lançam mais refugiados nas ruas. Os governantes podem não ser mais capazes de satisfazer as necessidades vitais de sua população, que passa pelo risco da fome, do êxodo rural ou confrontos, para acessar um recurso cada vez mais escasso que é a água”.

O presidente francês disse que são três as condições que os chefes de Estado e negociadores precisam ter em mente ao longo das próximas duas semanas.

Em primeiro lugar, é preciso definir um caminho para conter o aquecimento global abaixo de 2° graus Celsius (ºC) ou pelo menos 1,5 ° C.

Em segundo, é que os países pensem em uma resposta única para os desafios que impõem as mudanças climáticas, sem esquecer os mais vulneráveis, como as ilhas que estão sob a ameaça de desaparecer com a subida do nível dos oceanos.

E a terceira condição a ser seguida, segundo Hollande, é que o acordo busque a pluralidade, ouvindo a sociedade, os movimentos sociais e que também envolva as empresas e os agentes financeiros.

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O presidente francês François Hollande evocou o conceito de “justiça climática” ao abrir hoje (30) oficialmente, como anfitrião, a Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris.

Ele disse ser inaceitável cobrar mais empenho de países pobres que emitem menos gases de efeito estufa.

“Como aceitar que os países mais pobres, os mais miseráveis, que emitem menos gases, sejam os mais afetados [pelas mudanças climáticas]?”, indagou Hollande, seguindo com uma convocação aos 150 líderes mundiais reunidos na conferência: “É em nome da justiça climática que eu me dirijo a vocês. É em nome da justiça climática que devemos agir”.

Hollande disse que é preciso o mundo voltar os olhos para a ameaça que o aumento da temperatura impõe ao equilíbrio do planeta.

“Anunciam-se conflitos, tempestades que provocam migrações, que, por sua vez, lançam mais refugiados nas ruas. Os governantes podem não ser mais capazes de satisfazer as necessidades vitais de sua população, que passa pelo risco da fome, do êxodo rural ou confrontos, para acessar um recurso cada vez mais escasso que é a água”.

O presidente francês disse que são três as condições que os chefes de Estado e negociadores precisam ter em mente ao longo das próximas duas semanas.

Em primeiro lugar, é preciso definir um caminho para conter o aquecimento global abaixo de 2° graus Celsius (ºC) ou pelo menos 1,5 ° C.

Em segundo, é que os países pensem em uma resposta única para os desafios que impõem as mudanças climáticas, sem esquecer os mais vulneráveis, como as ilhas que estão sob a ameaça de desaparecer com a subida do nível dos oceanos.

E a terceira condição a ser seguida, segundo Hollande, é que o acordo busque a pluralidade, ouvindo a sociedade, os movimentos sociais e que também envolva as empresas e os agentes financeiros.

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