Hollande diz adeus a partido e pede maioria em legislativas
Após tomar posse, Hollande anunciará o nome do novo primeiro-ministro
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2012 às 16h43.
Paris - Na véspera de tomar posse como Chefe de Estado da França , François Hollande se reuniu nesta segunda-feira com sua formação, o Partido Socialista, e pediu uma maioria "ampla, sólida e leal" nas legislativas de junho, que o ajude a realizar o projeto de governo com o qual ganhou as presidenciais de 6 de maio.
Em seu discurso diante da cúpula do Partido Socialista francês, Hollande solicitou "um voto de coerência" no pleito de junho, não só para apoiar o Governo, mas também para tornar possível a tomada de medidas. "Para ganhar umas eleições há diversas condições. A primeira é a unidade", disse o presidente eleito, que amanhã sucederá o conservador Nicolas Sarkozy à frente do país.
Na reunião, o político ainda falou aquela era a última vez que falava diante do conselho nacional pelo menos nos próximos cinco anos, período do mandato como presidente da França. Hollande aproveitou a ocasião para agradecer o partido pelo aprendizado nos sucessos e fracassos.
Após tomar posse, Hollande anunciará o nome do novo primeiro-ministro. Até agora, o chefe dos deputados socialistas, Jean-Marc Ayrault ou a primeira secretária do agrupamento, Martine Aubry, aparecem como os favoritos para serem nomeados para o cargo.
O encontro, o primeiro desde o início de maio quando Hollande venceu as presidenciais, marca o lançamento da campanha para os novos pleitos, nos quais sua ex-mulher, a ex-candidata socialista à Presidência francesa, Ségolène, Royal solicitou o apoio para poder passar "das palavras aos atos".
Igualmente consciente da dificuldade desse trabalho, a encarregada pelo encerramento da reunião, Martine, ressaltou aos presentes que todos são essenciais para a vitória nas próximas eleições, e destacou a necessidade de uma maioria, para que as mudanças sejam realizadas.
Este foi o segundo encontro de Hollande nesta segunda diante dos meios e comunicação, horas após deixar claro que está consciente da sua nova responsabilidade e que não espera um tratamento de condescendência da imprensa.
"Devemos estar à altura", disse Hollande, destacando que recebeu responsabilidade em um cenário internacional complicado, fazendo referência a crise da zona do euro. Nesta terça-feira, Hollande deve viajar à Alemanha para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, para conversar sobre a política de austeridade e crescimento da União Europeia.
Além disso, o primeiro encontro em Berlim discutirá o futuro do quinquênio e as possibilidades de mudança.
Hollande também irá aos Estados Unidos no fim de semana para, após reunir-se com o presidente Barack Obama, participar das cúpulas do G8 e da Otan, onde está previsto que formalize a retirada antecipada das tropas do Afeganistão.
Paris - Na véspera de tomar posse como Chefe de Estado da França , François Hollande se reuniu nesta segunda-feira com sua formação, o Partido Socialista, e pediu uma maioria "ampla, sólida e leal" nas legislativas de junho, que o ajude a realizar o projeto de governo com o qual ganhou as presidenciais de 6 de maio.
Em seu discurso diante da cúpula do Partido Socialista francês, Hollande solicitou "um voto de coerência" no pleito de junho, não só para apoiar o Governo, mas também para tornar possível a tomada de medidas. "Para ganhar umas eleições há diversas condições. A primeira é a unidade", disse o presidente eleito, que amanhã sucederá o conservador Nicolas Sarkozy à frente do país.
Na reunião, o político ainda falou aquela era a última vez que falava diante do conselho nacional pelo menos nos próximos cinco anos, período do mandato como presidente da França. Hollande aproveitou a ocasião para agradecer o partido pelo aprendizado nos sucessos e fracassos.
Após tomar posse, Hollande anunciará o nome do novo primeiro-ministro. Até agora, o chefe dos deputados socialistas, Jean-Marc Ayrault ou a primeira secretária do agrupamento, Martine Aubry, aparecem como os favoritos para serem nomeados para o cargo.
O encontro, o primeiro desde o início de maio quando Hollande venceu as presidenciais, marca o lançamento da campanha para os novos pleitos, nos quais sua ex-mulher, a ex-candidata socialista à Presidência francesa, Ségolène, Royal solicitou o apoio para poder passar "das palavras aos atos".
Igualmente consciente da dificuldade desse trabalho, a encarregada pelo encerramento da reunião, Martine, ressaltou aos presentes que todos são essenciais para a vitória nas próximas eleições, e destacou a necessidade de uma maioria, para que as mudanças sejam realizadas.
Este foi o segundo encontro de Hollande nesta segunda diante dos meios e comunicação, horas após deixar claro que está consciente da sua nova responsabilidade e que não espera um tratamento de condescendência da imprensa.
"Devemos estar à altura", disse Hollande, destacando que recebeu responsabilidade em um cenário internacional complicado, fazendo referência a crise da zona do euro. Nesta terça-feira, Hollande deve viajar à Alemanha para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, para conversar sobre a política de austeridade e crescimento da União Europeia.
Além disso, o primeiro encontro em Berlim discutirá o futuro do quinquênio e as possibilidades de mudança.
Hollande também irá aos Estados Unidos no fim de semana para, após reunir-se com o presidente Barack Obama, participar das cúpulas do G8 e da Otan, onde está previsto que formalize a retirada antecipada das tropas do Afeganistão.