Mundo

Hollande completa um ano de governo com 76% de reprovação

Segundo pesquisa, 56% dos entrevistados que reprovaram o primeiro ano do governo Hollande disseram ter votado nele no primeiro e no segundo turno das eleições


	François Hollande completa seu primeiro ano de governo com uma impopularidade recorde e indicadores econômicos alarmantes
 (REUTERS/Michel Euler)

François Hollande completa seu primeiro ano de governo com uma impopularidade recorde e indicadores econômicos alarmantes (REUTERS/Michel Euler)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 06h39.

Paris - Aproximadamente 76% dos franceses reprovam o primeiro ano de governo do presidente francês, o socialista François Hollande, revelou nesta segunda-feira uma pesquisa elaborada pela emissora "i-Télé".

A pesquisa, que foi realizada entre os dias 24 e 27 de abril e ouviu 1.104 pessoas, também assinalou que 15% dos entrevistados consideram como "positivo" o balanço do primeiro ano do governo Hollande.

Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados que reprovaram o primeiro ano do governo Hollande disseram ter votado nele no primeiro e no segundo turno das eleições presidenciais.

O Executivo não tem nenhuma celebração prevista em relação ao primeiro ano de governo, mas deverá articular um seminário governamental para avaliar estes 12 meses de governo e analisar as perspectivas.

"A maioria dos franceses votaram por esta política, não estão sendo enganados e nem traídos", assinalou o ministro da Economia, Pierre Moscovici em declarações à "i-Télé". Segundo o ministro, todo o gabinete está mobilizado "pelo crescimento e pelo emprego".

Hollande completa seu primeiro ano de governo com uma impopularidade recorde e indicadores econômicos alarmantes, nos quais pela primeira vez se superou o número dos 5 milhões de desempregados, além de manifestações tanto por parte da direita como da esquerda.

"Estamos fazendo um trabalho considerável, algo que, necessariamente, se requer tempo", defendeu Moscovici, ressaltando que o Executivo também "assume essa responsabilidade". "Depois deste primeiro ano de assentamento das bases, chegou a hora da mobilização e da aceleração", completou.

A luta pelo crescimento e por novos postos de trabalho seguem no núcleo da ação governamental, que, segundo o ministro, não pensa em aplicar planos de ajuste suplementares e nem "uma austeridade como na Grécia".

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaFrançois HollandeGovernoPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua