Mundo

Holanda repatria mais restos mortais do voo MH17

O governo holandês disse que uma delegação viajou à Ucrânia para receber mais restos mortais e objetos de vítimas do voo, supostamente abatido em 2014


	Destroços do MH17
 (Reuters)

Destroços do MH17 (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 19h11.

Bruxelas - O governo da Holanda informou nesta sexta-feira que uma delegação do país viajou à Ucrânia para receber mais restos mortais e objetos pessoais de vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines supostamente derrubado em 2014 por rebeldes pró-Rússia.

Os restos mortais e pertences foram encontrados depois de 1º de maio, de acordo com o governo comandado pelo liberal Mark Rutte em comunicado.

A delegação holandesa, composta por oito membros dos ministérios de Defesa e de Relações Exteriores e da polícia também recolherão mais destroços do avião acidentado no leste da Ucrânia em julho de 2014.

Os restos mortais e o material foram achados nos arredores do lugar do acidente, perto do vilarejo de Hrabove, onde o voo MH17 caiu após ser derrubado.

Os prefeitos dos distritos próximos recolheram tudo e garantiram a custódia durante os últimos meses, como foi acordado com a missão de repatriação que viajou várias vezes ao local do acidente, ressaltou o governo holandês.

Os representantes da Holanda supervisionam atualmente a entrega correta dos restos mortais, dos pertences pessoais e de qualquer peça do avião disponível.

A embaixada holandesa em Kiev se encarregará do transporte do material a Kharkiv, a base logística da missão de repatriação, e de lá tudo será transferido à Holanda. Os destroços do avião serão entregues ao Conselho de Investigação para a Segurança e ao gabinete da Procuradoria.

No voo MH17, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur no dia 17 de julho de 2014, morreram 298 passageiros, a maioria de nacionalidade holandesa. Duas das vítimas ainda não foram identificadas, segundo o governo holandês.

O Conselho de Segurança da Holanda, que analisa as causas da queda do avião da Malaysia Airlines, divulgará seu relatório definitivo sobre o acidente no dia 13 de outubro.

Em 11 de agosto, os especialistas da equipe de investigação penal - que se desenvolve em paralelo às investigações do Conselho de Investigação para a Segurança sobre as causas da queda - anunciaram que estudam várias partes que podem pertencer a um sistema de mísseis russo. Essas partes foram localizadas durante uma missão de recuperação no leste da Ucrânia.

Em seu relatório preliminar, divulgado em 9 de setembro de 2014, o Conselho de Segurança da Holanda determinou que o acidente do voo MH17 ocorreu por "causas externas", mais especificamente pelo lançamento de projéteis do exterior. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaHolandaMalaysia AirlinesPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal

Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque

Oposição sul-coreana apresenta moção de impeachment do presidente interino