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Holanda exige fechamento de "centros de polícia" ilegais chineses

Os centros deveriam ser fechados imediatamente", declarou no Twitter o ministro das Relações Exteriores holandês, Wopke Hoekstra

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O Ministério das Relações Exteriores da Holanda também falou na semana passada de "queixas regulares" da comunidade sino-holandesa (AFP/Reprodução)

O Ministério das Relações Exteriores da Holanda também falou na semana passada de "queixas regulares" da comunidade sino-holandesa (AFP/Reprodução)

A
AFP

Publicado em 1 de novembro de 2022, 17h37.

Última atualização em 1 de novembro de 2022, 18h26.

O governo da Holanda exigiu nesta terça-feira, 1º, o fechamento de "centros de polícia" clandestinos operando em seu território em nome do governo chinês, após informações de que os mesmos seriam usados para monitorar dissidentes do governo de Pequim.

Por "não ter solicitado nenhuma autorização à Holanda" para a instalação desses "centros de polícia", "o ministério informou ao embaixador [da China] que os centros deveriam ser fechados imediatamente", declarou no Twitter o ministro das Relações Exteriores holandês, Wopke Hoekstra.

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Também detalhou que sua pasta havia pedido explicações sobre esses centros, e que está investigando quais as atividades que realizam concretamente.

A imprensa holandesa disse na semana passada que havia dois "centros", um em Amsterdã e outro em Roterdã, que fingiam oferecer assistência diplomática a cidadãos chineses.

Estabelecidos em 2018, eram efetivamente utilizados para silenciar opositores políticos, segundo a emissora de televisão RTL e o site de jornalismo investigativo Follow the Money, que citava um opositor chinês na Holanda.

A ONG Safeguard Defenders, sediada na Espanha, foi a primeira a informar, em setembro deste ano, sobre a existência desses centros policiais clandestinos chineses em diversos países. Segundo a ONG, seriam 54 centros no total, dos quais dois estão em território holandês.

O Ministério das Relações Exteriores da Holanda também falou na semana passada de "queixas regulares" da comunidade sino-holandesa sobre mensagens de "intimidação e ameaças" e prometeu uma linha direta telefônica para atender a essas denúncias.

O Ministério das Relações Exteriores da China, em contrapartida, negou essas acusações e disse que os centros, chamados de "postos de serviços", tinham como objetivo ajudar os cidadãos chineses a, por exemplo, renovar suas carteiras de motorista.

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