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Hillary Clinton se manifesta contra Parceria Transpacífica

A pré-candidata democrata à Presidência dos EUA disse que não apoia a a Parceria Transpacífico, rejeitando um ponto central na estratégia do presidente dos EUA

A pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 21h40.

Washington - A pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton disse nesta quarta-feira que não apoia a Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), rejeitando um ponto central na estratégia do presidente dos EUA, Barack Obama, em relação à Ásia.

Clinton disse, durante uma viagem de campanha ao Estado norte-americano do Iowa, que está preocupada com o fato da manipulação cambial não ter sido abordada no acordo. Ela afirmou também que as “companhias farmacêuticas podem ter conseguido mais benefícios e os pacientes menos”.

“No dia de hoje, não sou a favor do que eu fiquei sabendo sobre o tratado”, disse Hillary em uma entrevista ao “Newshour”, um programa da TV pública, filmada durante uma parada na faculdade Cornell, em Mount Vernon.

“Não acredito que vá atingir o patamar alto que eu mesma estabeleci.”

O TPP, cujo entendimento foi alcançado na segunda-feira após uma maratona de negociações entre os EUA e outros 11 países banhados pelo Oceano Pacífico, tem como objetivo liberalizar as trocas comerciais no que representa 40 por cento da economia mundial.

O acordo, que precisa ser aprovado pelo Congresso dos EUA, tem recebido críticas de parlamentares. Muitos democratas, incluindo grupos sindicais dos quais Hillary busca apoio, temem que o pacto vá custar empregos na indústria norte-americana e enfraquecer as leis ambientais.

O principal rival de Hillary na disputa para se tornar o candidato democrata na corrida de 2016 à Casa Branca, o senador Bernie Sanders, representante do Estado do Vermont, também se manifestou contra o acordo e alertou que o TPP custaria empregos e prejudicaria os consumidores.

“Tenho dito desde lá no início que nós tínhamos que ter um acordo comercial que criasse bons empregos nos EUA, elevasse os salários e avançasse em nossa segurança nacional”, disse Hillary na entrevista.

“Acho que ainda existem muitas questões não respondidas, mas para mim, tudo realmente se resume a essas três coisas”, disse ela.

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Clinton disse, durante uma viagem de campanha ao Estado norte-americano do Iowa, que está preocupada com o fato da manipulação cambial não ter sido abordada no acordo. Ela afirmou também que as “companhias farmacêuticas podem ter conseguido mais benefícios e os pacientes menos”.

“No dia de hoje, não sou a favor do que eu fiquei sabendo sobre o tratado”, disse Hillary em uma entrevista ao “Newshour”, um programa da TV pública, filmada durante uma parada na faculdade Cornell, em Mount Vernon.

“Não acredito que vá atingir o patamar alto que eu mesma estabeleci.”

O TPP, cujo entendimento foi alcançado na segunda-feira após uma maratona de negociações entre os EUA e outros 11 países banhados pelo Oceano Pacífico, tem como objetivo liberalizar as trocas comerciais no que representa 40 por cento da economia mundial.

O acordo, que precisa ser aprovado pelo Congresso dos EUA, tem recebido críticas de parlamentares. Muitos democratas, incluindo grupos sindicais dos quais Hillary busca apoio, temem que o pacto vá custar empregos na indústria norte-americana e enfraquecer as leis ambientais.

O principal rival de Hillary na disputa para se tornar o candidato democrata na corrida de 2016 à Casa Branca, o senador Bernie Sanders, representante do Estado do Vermont, também se manifestou contra o acordo e alertou que o TPP custaria empregos e prejudicaria os consumidores.

“Tenho dito desde lá no início que nós tínhamos que ter um acordo comercial que criasse bons empregos nos EUA, elevasse os salários e avançasse em nossa segurança nacional”, disse Hillary na entrevista.

“Acho que ainda existem muitas questões não respondidas, mas para mim, tudo realmente se resume a essas três coisas”, disse ela.

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