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Hillary Clinton defende medidas migratórias de Obama

Hillary Clinton emitiu uma nota imediatamente após Obama anunciar a regularização de mais de cinco milhões de imigrantes ilegais

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 07h53.

Washington - A ex-secretária de Estado e antiga primeira-dama dos Estados Unidos, Hillary Clinton, saiu nesta sexta-feira em defesa do pacote de medidas migratórias do presidente Barack Obama, e pediu aos republicanos que completem a tarefa aprovando a reforma integral, estagnada no Congresso há um ano.

"Ao abdicar de suas responsabilidades, a Câmara dos Representantes aplainou o caminho para esta ação executiva, que segue os precedentes de presidentes de ambos os partidos décadas atrás", disse Hillary Clinton em comunicado intitulado "Eu apoio a decisão do presidente".

Hillary Clinton, que muitos consideram uma provável candidata na corrida democrata à presidência em 2016, emitiu a nota imediatamente após Obama anunciar a regularização de mais de cinco milhões de imigrantes ilegais, a maior desde a decretada em 1986 pelo então presidente republicano, Ronald Reagan.

"Só o Congresso pode terminar esta tarefa aprovando a reforma bipartidária que mantém as famílias unidas, que trata todos com dignidade e compaixão, que defende o Estado de direito, que protege nossas fronteiras e a segurança nacional, e que tira das sombras milhões de pessoas lutadoras", afirmou a ex-primeira-dama.

"Nossos desacordos neste assunto fundamental talvez tenham sido muito acalorados em algumas ocasiões, mas acredito que gente de boa vontade e boa fé possam chegar a um ponto comum", acrescentou.

Obama decidiu atuar unilateralmente sobre imigração, após esperar um ano os republicanos desbloquearem no Congresso sua ambiciosa reforma migratória integral, aprovada pelo Senado em junho de 2013 e prometida desde a campanha eleitoral de 2008.

As medidas de Obama regularizam cerca da metade dos 11,3 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país, segundo os cálculos do governo, dos quais a maioria são latino-americanos e mais da metade mexicanos.

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