Hillary Clinton: a propaganda também mostra manchetes sobre um processo de discriminação racial que o magnata enfrentou nos anos 1970 (Brian Snyder/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 21h17.
Washington - A democrata Hillary Clinton pediu nesta sexta-feira para que os eleitores rejeitem o que ela chamou de fanatismo da campanha de Donald Trump à Casa Branca, divulgando um comercial de TV que critica os esforços do rival para atrair o eleitorado negro e dizendo que ela buscava alcançar pessoas de todos os partidos que estão perturbadas com a candidatura dele.
O comercial mostra imagens da polêmica mensagem de Trump para os eleitores negros no qual o candidato republicano, ao pedir que eles o apoiem, pergunta: O que vocês têm a perder?.
A propaganda também mostra manchetes sobre um processo de discriminação racial que o magnata do setor imobiliário de Nova York enfrentou nos anos 1970.
A campanha presidencial de Hillary afirmou que o comercial, divulgado um dia depois de ela acusar Trump em discurso de alimentar a franja radical dos EUA, iria ao ar nos Estados bastante disputados da Flórida, Carolina do Norte, Ohio e Pensilvânia.
A campanha dela também disse nesta sexta-feira que o presidente Barack Obama vai estar na Pensilvânia em 13 de setembro para promover a candidatura democrata.
Após o discurso duro, Hillary declarou nesta sexta que o temperamento e a atitude desagregadora de Trump o faziam inadequado para a Casa Branca.
"Eu estou buscando alcançar todo mundo, republicanos, democratas, independentes, todos que estão perturbados como eu estou com o fanatismo e a mensagem desagregadora da campanha de Donald Trump, disse ela à MSNBC, acrescentando que estava pedindo aos norte-americanos justos para repudiar esse tipo de demagogia desagregadora nas eleições de 8 de novembro.
Hillary fez o discurso no meio de uma semana difícil para a sua campanha, quando a divulgação de novos e-mails do tempo em que ocupou o Departamento de Estado reacendeu as críticas sobre a sua decisão de usar um e-mail e um servidor privados, e não os do governo.