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Hamas afirma que manterá resistência à ofensiva israelense

O movimento islamita disse que não vai ceder para alcançar cessar-fogo em Gaza, e que continuará lutando contra a ofensiva militar israelense

Protesto em apoio ao Hamas na Palestina: israel começou ofensiva em 8 de julho (AFP/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 09h53.

Gaza/Jerusalém - O movimento islamita Hamas afirmou nesta segunda-feira que "não cederá às pressões internacionais" para alcançar um cessar-fogo em Gaza e que continuará a "resistência armada" até que suas demandas e as "aspirações do povo" palestino sejam atendidas.

Em comunicados divulgados hoje, vários líderes do Hamas reiteraram sua intenção de seguir adiante com sua luta armada para resistir à ofensiva militar que Israel iniciou em 8 de julho, e que a comunidade internacional procura interromper.

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Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo na Faixa de Gaza, disse que os "esforços internacionais para se conseguir um cessar-fogo têm como objetivo retirar Israel da difícil situação na qual se encontra".

"A resistência armada não cederá às pressões e ditará suas próprias condições através de sua superioridade no terreno", defendeu Abu Zuhri.

O antigo primeiro-ministro do Hamas, Ismael Haniyeh, afirmou que "o inimigo está sendo derrotado nas fronteiras e a resistência armada irá satisfazer as demandas de nosso povo".

"As condições da resistência armada são as mínimas reivindicações para qualquer cessar-fogo e os sacrifícios de nosso povo estão pavimentando o caminho da vitória", disse.

A diplomacia internacional se mobilizou hoje pela segunda vez em uma semana para tentar colocar um fim ao enfrentamento armado que já deixou 514 palestinos e 20 israelenses mortos.

Após a tentativa da semana passada, o ministro de Relações Exteriores do Egito , Sameh Shukri, retomou os contatos entre Israel e Hamas com os chanceleres árabes e com o secretário de Estado americano, John Kerry, que participará de conversas no Cairo, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Com as novas consultas, Egito pretende consolidar o apoio internacional ao seu plano para colocar um fim às hostilidades.

O Ministério das Relações Exteriores egípcio ressaltou que sua iniciativa para acabar com o atual conflito, rejeitada até agora pelo Hamas, conta agora com "um amplo respaldo regional e internacional".

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