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Hackers podem ter manipulado dados de atletas, indica Wada

A Agência Mundial Antidoping considera que os hackers que publicaram os documentos confidenciais de mais de 100 atletas podem ter manipulado alguns dos dados

Doping: o grupo russo de espionagem informática Tsar Team está na origem do vazamento dos dados da Wada e de sua divulgação no mês de setembro (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 10h39.

A Agência Mundial Antidoping (Wada) considera que os hackers que publicaram os documentos confidenciais de mais de 100 atletas podem ter manipulado alguns dos dados.

"Durante sua investigação, a Wada estabeleceu que todos os dados publicados pelo grupo Fancy Bears (...) não refletem com precisão os dados Adams (sistema de gestão e localização da Wada)", afirma a agência em um comunicado.

O grupo russo de espionagem informática Tsar Team (APT28), também conhecido como "Fancy Bears", está na origem do vazamento dos dados da Wada e de sua divulgação no mês de setembro, com informações médicas consideradas confidenciais de mais de 100 atletas.

Entre os atletas aparecem as tenistas americanas Serena e Venus Williams, o espanhol Rafael Nadal, a ginasta americana campeã olímpica, Simone Biles, e os ciclistas britânicos Bradley Wiggins e Christopher Froome.

Em todos os casos, os documentos são autorizações concedidas pelas instâncias para o uso de algumas substâncias. Não revelaram, portanto, nenhuma infração ou exame antidoping positivo, embora os produtos apareçam na lista de substâncias proibidas.

"Os atos criminosos realizados por este grupo de espionagem cibernética, que tem como objetivo desacreditar o programa das AUT e o trabalho da Wada na proteção de um esporte limpo, são um golpe baixo nos atletas inocentes cujos dados pessoais foram expostos", completa a agência.

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A Agência Mundial Antidoping (Wada) considera que os hackers que publicaram os documentos confidenciais de mais de 100 atletas podem ter manipulado alguns dos dados.

"Durante sua investigação, a Wada estabeleceu que todos os dados publicados pelo grupo Fancy Bears (...) não refletem com precisão os dados Adams (sistema de gestão e localização da Wada)", afirma a agência em um comunicado.

O grupo russo de espionagem informática Tsar Team (APT28), também conhecido como "Fancy Bears", está na origem do vazamento dos dados da Wada e de sua divulgação no mês de setembro, com informações médicas consideradas confidenciais de mais de 100 atletas.

Entre os atletas aparecem as tenistas americanas Serena e Venus Williams, o espanhol Rafael Nadal, a ginasta americana campeã olímpica, Simone Biles, e os ciclistas britânicos Bradley Wiggins e Christopher Froome.

Em todos os casos, os documentos são autorizações concedidas pelas instâncias para o uso de algumas substâncias. Não revelaram, portanto, nenhuma infração ou exame antidoping positivo, embora os produtos apareçam na lista de substâncias proibidas.

"Os atos criminosos realizados por este grupo de espionagem cibernética, que tem como objetivo desacreditar o programa das AUT e o trabalho da Wada na proteção de um esporte limpo, são um golpe baixo nos atletas inocentes cujos dados pessoais foram expostos", completa a agência.

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