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Guiana denunciará Venezuela por propaganda de soberania

O ministro das Relações Exteriores da Guiana anunciou que seu país denunciará as reivindicações de soberania da Venezuela sobre Essequibo

Região de Essequibo, da Guiana, é reclamada pela Venezuela (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 19h06.

San Juan - O ministro das Relações Exteriores da Guiana, Carl Greenidge, anunciou nesta quinta-feira que seu país denunciará as reivindicações de soberania da Venezuela sobre a disputada região de Essequibo, dias depois do governo venezuelano suspender a solicitação de nomeação do novo embaixador guianês.

"A Guiana não se calará quando negarem seus direitos. O caminho para a paz é o da lei, e a Guiana continuará por esse caminho", disse Greenidge em entrevista coletiva à imprensa local.

A reação de Greenidge acompanha a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , de paralisar a aprovação do novo embaixador guianês em Caracas por causa de supostas declarações ofensivas do chanceler sobre sua pessoa.

Maduro disse nesta semana que o clima de tensão entre os dois países pela disputa territorial na região de Essequibo parecia ter melhorado graças à intervenção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e que por isso estava disposto a aprovar o consentimento para o representante diplomático proposto pela Guiana.

Greenidge não se referiu diretamente à suspensão da solicitação de Cheryl Miles, embaixadora que, se for aprovada por Caracas, substituirá Geoffrey Da Silva como representante de Guiana no país. Miles já foi embaixadora na Venezuela durante o governo de Desmond Hoyte entre 1985 e 1992.

A controvérsia entre ambos os países por Essequibo, região de 160 mil quilômetros quadrados que representa dois terços da Guiana, remete à época em que o país era colônia britânica e se intensificou quando, em maio, o presidente venezuelano assinou um decreto que incluía a região em disputa dentro de sua fronteira.

O decreto redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Regiões Operacionais de Defesa Integral e inclui um território marítimo onde recentemente se descobriu uma grande jazida de petróleo. A ordem presidencial motivou uma dura resposta da Guiana e uma advertência da Comunidade do Caribe.

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"A Guiana não se calará quando negarem seus direitos. O caminho para a paz é o da lei, e a Guiana continuará por esse caminho", disse Greenidge em entrevista coletiva à imprensa local.

A reação de Greenidge acompanha a decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , de paralisar a aprovação do novo embaixador guianês em Caracas por causa de supostas declarações ofensivas do chanceler sobre sua pessoa.

Maduro disse nesta semana que o clima de tensão entre os dois países pela disputa territorial na região de Essequibo parecia ter melhorado graças à intervenção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e que por isso estava disposto a aprovar o consentimento para o representante diplomático proposto pela Guiana.

Greenidge não se referiu diretamente à suspensão da solicitação de Cheryl Miles, embaixadora que, se for aprovada por Caracas, substituirá Geoffrey Da Silva como representante de Guiana no país. Miles já foi embaixadora na Venezuela durante o governo de Desmond Hoyte entre 1985 e 1992.

A controvérsia entre ambos os países por Essequibo, região de 160 mil quilômetros quadrados que representa dois terços da Guiana, remete à época em que o país era colônia britânica e se intensificou quando, em maio, o presidente venezuelano assinou um decreto que incluía a região em disputa dentro de sua fronteira.

O decreto redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Regiões Operacionais de Defesa Integral e inclui um território marítimo onde recentemente se descobriu uma grande jazida de petróleo. A ordem presidencial motivou uma dura resposta da Guiana e uma advertência da Comunidade do Caribe.

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