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Guerra: Ucrânia começa a retirar civis das cidades de Sumy e Irpin

As retiradas de moradores começaram depois que autoridades russas e ucranianas concordaram em estabelecer "corredores humanitários" para permitir que civis saíssem de algumas cidades sitiadas pelas forças russas

Civis, fugindo da Ucrânia, são vistos depois de cruzar a fronteira ucraniana-polonesa devido a ataques russos (Abdulhamid Hosbas/Anadolu Agency/Getty Images)
Drc

Da redação, com agências

Publicado em 8 de março de 2022 às 07h25.

Última atualização em 8 de março de 2022 às 08h04.

A Ucrânia começou a evacuar civis da cidade de Sumy, no nordeste; e da cidade de Irpin, perto da capital Kiev, nesta terça-feira, disseram autoridades ucranianas.

As retiradas de moradores começaram depois queautoridades russas e ucranianas concordaram em estabelecer "corredores humanitários"para permitir que civis saíssem de algumas cidades sitiadas pelas forças russas.

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A Rússia abriu passagens humanitárias de Kiev e também de Cherhihiv, Kharkiv e Mariupol, disse a agência de notícias russa Interfax, citando o Ministério da Defesa russo nesta terça-feira.

O Ministério da Defesa acrescentou que as forças russas na Ucrânia introduziram o que chamou de "regime silencioso" desde o início desta manhã (madrugada de terça no Brasil).

Os civis estão encurralados pelos combates desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Dos que já conseguiram deixar o país, o número de refugiados chegou nesta terça-feira a 2 milhões de pessoas, segundo o Acnur, agência de refugiados da ONU.
Essa é a mais rápida crise de refugiados da Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45). Desse grupo, mais de 1,5 milhão de refugiados se dirigiu à Polônia, o país que mais recebeu pessoas vindas do conflito.
A grande maioria dos que correm para a segurança é de mulheres e crianças, uma vez que homens entre 18 e 60 anos não podem deixar a Ucrânia devido à lei marcial em vigor.

"Já começamos a evacuação de civis de Sumy para Poltava (no centro da Ucrânia), incluindo de estudantes estrangeiros", disse o Ministério das Relações Exteriores, em um tuíte. "Pedimos à Rússia que concorde com outros corredores humanitários na Ucrânia".

Após a polêmica na segunda-feira, em que a Rússia oferecia um cessar-fogo para corredores que levassem somente a Moscou e ao território de Belarus (país aliado do governo Vladimir Putin), os corredores abertos hoje correm nas duas direções - rumo à Rússia e à países da União Europeia -, segundo autoridades ucranianas.

(Com Agência O Globo e AFP)

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