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Guerra: Macron diz que não há provas de que Irã esteja envolvido no ataque do Hamas a Israel

Macron conversou com jornalistas depois de uma reunião com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Hamburgo (Alemanha)

Macron: "Parece que houve ajuda e cooperação com o Hamas, mas continuo cauteloso neste ponto, enquanto não tivermos informações consolidadas que sejam totalmente certas" (AFP/AFP Photo)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 10 de outubro de 2023 às 14h27.

Última atualização em 10 de outubro de 2023 às 15h24.

O presidente da França, Emmanuel Macron , disse nesta terça-feira 10, que seu país não tem provas de que o Irã esteja diretamente envolvido no ataque do Hamas a Israel,mas que o grupo militante parece ter tido ajuda e cooperação externas. Macron conversou com jornalistas depois de uma reunião com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Hamburgo (Alemanha).

"Parece que houve ajuda e cooperação com o Hamas, mas continuo cauteloso neste ponto, enquanto não tivermos informações consolidadas que sejam totalmente certas", acrescentou. O Irã apoia há muito tempo outros grupos militantes do Hamas — e altos funcionários iranianos elogiaram abertamente a incursão de sábado, dia 7.

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A chefe da comissão executiva da União Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no sábado no X, anteriormente conhecido como Twitter, que o ataque "é o terrorismo na sua forma mais desprezível". Ela disse que "Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos."

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que os lançamentos de foguetes dos militantes e a escalada da violência "nos chocam profundamente". Ele acrescentou que "a Alemanha condena estes ataques do Hamas e está ao lado de Israel."

O presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu que condena "firmemente" os "ataques terroristas" contra Israel e expressou "total solidariedade para com as vítimas, as suas famílias e os seus entes queridos".

O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse que o governo italiano condena os ataques contra Israel "com a maior firmeza".

"Em risco estão a vida das pessoas, a segurança da região e a retomada de qualquer tipo de processo político", disse Tajani em uma postagem na plataforma X.

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