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Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 12h48.
Nova Délhi - A polícia indiana acusou iranianos membros da Guarda Revolucionária de terem praticado em fevereiro passado um atentado com carro-bomba contra a embaixada de Israel em Nova Délhi, que feriu com gravidade um diplomata israelense, informou nesta segunda-feira o jornal The Times of India.
De acordo com o jornal, que cita as conclusões da investigação policial, cinco pessoas pertencentes ao corpo da Guarda Revolucionária são suspeitas de terem organizado o ataque junto com um jornalista indiano.
A Interpol emitiu em março uma ordem de prisão internacional contra os quatro iranianos suspeitos de terem participado do atentado em 13 de fevereiro, mas é a primeira vez que se menciona sua suposta participação na Guarda Revolucionária, uma organização paramilitar iraniana.
Os supostos autores são suspeitos de terem entrado na Índia com vistos de turista e de terem deixado o país no dia seguinte à explosão.
Em março passado, o jornalista indiano independente Syed Mohamed Kazmi, que trabalhava para a agência de notícias iraniana Irna, foi preso por estar ligado ao ataque, cometido em um bairro dotado de fortes medidas de segurança e a pouca distância da embaixada israelense.
Israel acusou, em seguida, o Irã de estar por trás do atentado.