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Para tentar derrubar Maduro, Guaidó convoca novos protestos para a quarta

Confrontos em manifestações desta terça-feira, 30, deixaram pelo menos 69 feridos

Líder da oposição, Juan Guaidó, durante manifestação contra o governo Maduro em Caracas, Venezuela, nesta terça, 30 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Líder da oposição, Juan Guaidó, durante manifestação contra o governo Maduro em Caracas, Venezuela, nesta terça, 30 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de abril de 2019 às 21h49.

Última atualização em 30 de abril de 2019 às 21h50.

Caracas — O líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, convocou nesta terça-feira todo o país às ruas para continuar amanhã o que chama de "Operação Liberdade", com a qual espera derrubar o presidente Nicolás Maduro, a quem não se referiu de forma direta.

Guaidó fez a convocação pelo Twitter.

Os confrontos ocorridos nesta terça-feira em Caracas, capital da Venezuela, após a tentativa de levante liderada pelo líder da oposição, Juan Guaidó, para derrubar o governo de Nicolás Maduro, deixaram ao menos 69 pessoas feridas.

“Até o momento, atendemos 69 pacientes provenientes da manifestação em La Carlota”, disse Gustavo Duque, prefeito de Chacao, cidade da região metropolitana de Caracas, no Twitter.

Entre as vítimas, 41 foram atendidas após serem atingidas por balas de borracha. Além disso, outras 21 sofreram traumatismos variados, três tiveram dificuldades respiratórias e duas foram levadas a um hospital por terem sido baleadas.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou em entrevista por telefone à Agência Efe, que “o país está em total normalidade”, apesar de os protestos contra o governo de Nicolás Maduro continuarem em Caracas – assim como confrontos dos manifestantes com forças de segurança – e que “qualquer cenário” é possível nos próximos dias.

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