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Grupos rebeldes sírios não reconhecem Coalizão Nacional

Grupos importantes de rebeldes sírios afirmaram que ignoram a liderança de qualquer organização opositora baseada no exterior, incluindo a Coalizão Nacional

Local de explosão de carro bomba em Damasco: declaração ocorre em um momento de crescente violência (Rahaf Al Jallad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 08h14.

Beirute - Vários grupos importantes de rebeldes sírios afirmaram na noite desta terça-feira que ignoram a liderança de qualquer organização opositora baseada no exterior, incluindo a Coalizão Nacional.

"A Coalizão Nacional e o governo de Ahmad Tomeh (eleito no exílio) não são nossos representantes e não os reconhecemos", declararam 13 dos grupos islâmicos rebeldes mais fortes da Síria .

Entre os signatários do texto figuram alguns grupos que se uniram ao Exército Sírio Livre (ESL), como a brigada Al Tawhid, principal força rebelde na província de Alepo (norte), e os 'jihadistas' da Frente Al Nusra.

O grupo radical Ahrar al Sham e a 19ª Divisão, recentemente incorporada ao ESL, também assinaram a declaração, que defende a aplicação da lei islâmica na Síria.

"Estas forças apelam a todos os grupos militares e civis que se unam em torno de um claro contexto islâmico (...) baseado na 'sharia' (lei islâmica) como única fonte da legislação".

Os rebeldes conclamaram à "unidade" e ao "fim das divisões" no interesse maior da Nação (islâmica) sobre o interesse de cada grupo".

A declaração ocorre em um momento de crescente violência entre as diversas facções do movimento rebelde sírio.

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Beirute - Vários grupos importantes de rebeldes sírios afirmaram na noite desta terça-feira que ignoram a liderança de qualquer organização opositora baseada no exterior, incluindo a Coalizão Nacional.

"A Coalizão Nacional e o governo de Ahmad Tomeh (eleito no exílio) não são nossos representantes e não os reconhecemos", declararam 13 dos grupos islâmicos rebeldes mais fortes da Síria .

Entre os signatários do texto figuram alguns grupos que se uniram ao Exército Sírio Livre (ESL), como a brigada Al Tawhid, principal força rebelde na província de Alepo (norte), e os 'jihadistas' da Frente Al Nusra.

O grupo radical Ahrar al Sham e a 19ª Divisão, recentemente incorporada ao ESL, também assinaram a declaração, que defende a aplicação da lei islâmica na Síria.

"Estas forças apelam a todos os grupos militares e civis que se unam em torno de um claro contexto islâmico (...) baseado na 'sharia' (lei islâmica) como única fonte da legislação".

Os rebeldes conclamaram à "unidade" e ao "fim das divisões" no interesse maior da Nação (islâmica) sobre o interesse de cada grupo".

A declaração ocorre em um momento de crescente violência entre as diversas facções do movimento rebelde sírio.

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