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Grupo islamita desiste de impor sharia a todo o Mali

Ainda assim, o grupo Ansar Dina exigiu poder aplicar a lei islâmica em seu reduto de Kidal

Rebeldes do grupo islamita Ansar Dine são vistos em Kidal, no Mali: eles ocupam o norte do país desde abril e aplicam ali de forma muito severa a sharia (Romaric Ollo Hien/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 07h01.

Ouagadougou, Burkina Faso - Ansar Dine, um dos grupos islamitas armados que ocupam o norte do Mali, anunciou nesta quarta-feira à AFP que renuncia ao objetivo de impor a sharia (lei islâmica) em todo o país, mas exigiu poder aplicá-la em seu reduto de Kidal (nordeste).

"Nós renunciamos à aplicação da sharia em toda a extensão do território malinês, exceto em nossa região de Kidal, onde a sharia será aplicada levando-se em conta nossas realidades", declarou Hamad Ag Bibi, um dos membros de uma delegação de Ansar Dine que se encontra em Uagadugú, sem dar mais detalhes.

Os membros do Ansar Dine, assim como os jihadistas da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) e os do Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO), ocupam o norte do Mali desde abril e aplicam ali de forma muito severa a sharia (amputações, apedrejamentos), cometendo também muitas atrocidades e destruindo mausoléus.

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"Nós renunciamos à aplicação da sharia em toda a extensão do território malinês, exceto em nossa região de Kidal, onde a sharia será aplicada levando-se em conta nossas realidades", declarou Hamad Ag Bibi, um dos membros de uma delegação de Ansar Dine que se encontra em Uagadugú, sem dar mais detalhes.

Os membros do Ansar Dine, assim como os jihadistas da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) e os do Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO), ocupam o norte do Mali desde abril e aplicam ali de forma muito severa a sharia (amputações, apedrejamentos), cometendo também muitas atrocidades e destruindo mausoléus.

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