Greve e protestos na Grécia contra novo plano de austeridade
A manifestação teve uma forte repercussão nos serviços públicos, nos transportes e no comércio
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2011 às 14h43.
Atenas - A Grécia enfrentava nesta quarta-feira sua terceira greve geral do ano e era palco de massivos protestos contra o plano de ajuste elaborado pelo governo para obter os apoios financeiros com os quais espera evitar a falência.
A greve geral teve uma forte repercussão nos serviços públicos, nos transportes e no comércio, embora o primeiro-ministro socialista Giorgos Papandreou esteja decidido a aplicá-lo de qualquer forma.
Cerca de 20 mil pessoas, segundo a polícia - o dobro, segundo os meios de comunicação - se reuniram no início da tarde em Atenas.
A tradicional coluna sindical viu-se desta vez dominada pelo afluxo de cidadãos que respondiam ao apelo do movimento dos "indignados", criado em 25 de maio em Atenas inspirado nos espanhóis.
Com trompetes, apitos e caçarolas, a multidão se reuniu pela manhã em frente ao Parlamento, na praça Syntagma, rodeada por uma impressionante mobilização das forças de segurança.
Os grupos que convocaram o protesto insistiam na necessidade de que ela mantivesse seu caráter pacífico, embora vários conflitos tenham ocorrido entre pequenos grupos de manifestantes e policiais, que os repeliram com bombas de gás lacrimogêneo.
O ministério da Saúde informou sobre três feridos, enquanto uma fonte da polícia falou sobre sete pessoas, entre elas alguns militares.
Um grupo de manifestantes conseguiu furar um cordão de isolamento da polícia que protegia as sedes do governo da presidência, antes de ser repelidos com gases de efeito moral.
Mas os participantes da mobilização fracassaram em sua tentativa de formar uma corrente humana em torno do Parlamento, onde os legisladores devem começar a discutir nesta quarta-feira o novo programa de ajuste, com a intenção de submetê-lo à votação no fim do mês.
Papandreou afirmou que o governo "assumirá suas responsabilidades, seguirá avançando e tomará as medidas necessárias para tirar o país da crise".
Acrescentou que seguirá buscando um consenso com a oposição, exigido pelos credores da Grécia, que, no entanto, não conseguem se entender sobre a melhor maneira de resgatar este país da zona do euro, ameaçado de quebra, segundo as agências de classificação financeira.
Uma reunião de ministros das Finanças da Eurozona foi concluída na terça-feira em Bruxelas sem resultados.
Atenas - A Grécia enfrentava nesta quarta-feira sua terceira greve geral do ano e era palco de massivos protestos contra o plano de ajuste elaborado pelo governo para obter os apoios financeiros com os quais espera evitar a falência.
A greve geral teve uma forte repercussão nos serviços públicos, nos transportes e no comércio, embora o primeiro-ministro socialista Giorgos Papandreou esteja decidido a aplicá-lo de qualquer forma.
Cerca de 20 mil pessoas, segundo a polícia - o dobro, segundo os meios de comunicação - se reuniram no início da tarde em Atenas.
A tradicional coluna sindical viu-se desta vez dominada pelo afluxo de cidadãos que respondiam ao apelo do movimento dos "indignados", criado em 25 de maio em Atenas inspirado nos espanhóis.
Com trompetes, apitos e caçarolas, a multidão se reuniu pela manhã em frente ao Parlamento, na praça Syntagma, rodeada por uma impressionante mobilização das forças de segurança.
Os grupos que convocaram o protesto insistiam na necessidade de que ela mantivesse seu caráter pacífico, embora vários conflitos tenham ocorrido entre pequenos grupos de manifestantes e policiais, que os repeliram com bombas de gás lacrimogêneo.
O ministério da Saúde informou sobre três feridos, enquanto uma fonte da polícia falou sobre sete pessoas, entre elas alguns militares.
Um grupo de manifestantes conseguiu furar um cordão de isolamento da polícia que protegia as sedes do governo da presidência, antes de ser repelidos com gases de efeito moral.
Mas os participantes da mobilização fracassaram em sua tentativa de formar uma corrente humana em torno do Parlamento, onde os legisladores devem começar a discutir nesta quarta-feira o novo programa de ajuste, com a intenção de submetê-lo à votação no fim do mês.
Papandreou afirmou que o governo "assumirá suas responsabilidades, seguirá avançando e tomará as medidas necessárias para tirar o país da crise".
Acrescentou que seguirá buscando um consenso com a oposição, exigido pelos credores da Grécia, que, no entanto, não conseguem se entender sobre a melhor maneira de resgatar este país da zona do euro, ameaçado de quebra, segundo as agências de classificação financeira.
Uma reunião de ministros das Finanças da Eurozona foi concluída na terça-feira em Bruxelas sem resultados.