Exame Logo

Greve de fome de opositor vira problema nacional na Rússia

O opositor Oleg Shein está há 28 dias sem comer para denunciar uma polêmica eleição local

Putin disse a uma deputada que "até onde sei, seu colega Shein faz uma greve de fome mas ainda não recorreu à justiça. Francamente ..." (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 08h37.

Moscou - O opositor russo Oleg Shein, em greve de fome há 28 dias para denunciar uma polêmica eleição local, disse nesta quinta-feira estar disposto a morrer, um dia depois de um protesto de deputados contra Vladimir Putin.

Ouvido pelo jornal Kommersant, Shein, candidato derrotado à prefeitura de Astracã (sudoeste) no dia 4 de março, afirmou que só vai se alimentar "se houver um novo pleito, limpo e honesto".

Segundo ele, entre 15 e 20 pessoas negam-se a ingerir alimentos, entre elas quatro, com ele incluído, que estão em jejum desde o dia 16 de março.

O chefe da comissão eleitoral, Vladimir Churov, personalidade criticada pela oposição, prometeu estudar este caso se a greve finalizasse, qualificando o movimento de "absurdo e inútil".

"Anular o resultado da votação é impensável no momento", declarou à imprensa, em Moscou.

Os deputados do partido opositor Rússia Justa abandonaram na quarta-feira a Duma (câmara baixa do parlamento) em reação a declarações do primeiro-ministro Vladimir Putin sobre uma greve de fome em Astracã (sudoeste) para denunciar fraudes.

Putin disse a uma deputada que "até onde sei, seu colega Shein faz uma greve de fome mas ainda não recorreu à justiça. Francamente ..."

Nas municipais de 4 de março em Astracã saiu vitorioso o candidato do Rússia Unida, partido do chefe de Governo.

O partido Rússia Justa conta com 64 dos 450 deputados da Duma.

Veja também

Moscou - O opositor russo Oleg Shein, em greve de fome há 28 dias para denunciar uma polêmica eleição local, disse nesta quinta-feira estar disposto a morrer, um dia depois de um protesto de deputados contra Vladimir Putin.

Ouvido pelo jornal Kommersant, Shein, candidato derrotado à prefeitura de Astracã (sudoeste) no dia 4 de março, afirmou que só vai se alimentar "se houver um novo pleito, limpo e honesto".

Segundo ele, entre 15 e 20 pessoas negam-se a ingerir alimentos, entre elas quatro, com ele incluído, que estão em jejum desde o dia 16 de março.

O chefe da comissão eleitoral, Vladimir Churov, personalidade criticada pela oposição, prometeu estudar este caso se a greve finalizasse, qualificando o movimento de "absurdo e inútil".

"Anular o resultado da votação é impensável no momento", declarou à imprensa, em Moscou.

Os deputados do partido opositor Rússia Justa abandonaram na quarta-feira a Duma (câmara baixa do parlamento) em reação a declarações do primeiro-ministro Vladimir Putin sobre uma greve de fome em Astracã (sudoeste) para denunciar fraudes.

Putin disse a uma deputada que "até onde sei, seu colega Shein faz uma greve de fome mas ainda não recorreu à justiça. Francamente ..."

Nas municipais de 4 de março em Astracã saiu vitorioso o candidato do Rússia Unida, partido do chefe de Governo.

O partido Rússia Justa conta com 64 dos 450 deputados da Duma.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEuropaPolítica no BrasilPolíticosProtestosRússiaVladimir Putin

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame