Greenpeace promove espetáculo antinuclear na Espanha
Imagens espetaculares contra o uso da energia atômica foram projetadas em reatores do país
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 15h00.
Madri - Um mês após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão, o Greenpeace lembrou a tragédia nesta segunda-feira, projetando imagens espetaculares antinucleares e mensagens em reatores espanhóis.
Em grandes letras luminosas, lançou "Nunca mais Fukushima" e "Perigo Nuclear" nas laterais das seis usinas nucleares da Espanha, assim como uma imagem da cabeça da obra-prima de Edvard Munch "O Grito", transformada em um símbolo nuclear.
A organização ambiental afirmou que quis "chamar a atenção para o funcionamento perigoso" das usinas.
O Greenpeace observou que as usinas espanholas têm uma idade média de 29 anos e "sofrem sérios problemas de segurança".
A mais velha delas, em Garona, no norte do país, entrou em operação em 1971 e tem "importantes problemas de corrosão em diversas partes de seu núcleo", afirmou o Greenpeace Espanha em um comunicado.
Um grupo defensor do meio ambiente espanhol, Ecologists in Action, descreveu Garona como a "gêmea" de Fukushima.
O governo espanhol afirmou no mês passado que irá rever as medidas de segurança em todas as suas usinas nucleares, na sequência do desastre no Japão.
O primeiro-ministro socialista, José Luis Rodriguez Zapatero, prometeu durante as eleições gerais em 2004 e 2008 eliminar gradualmente a energia nuclear à medida que a vida útil das usinas nucleares expirasse.
Mas, desde então, ele suavizou sua postura, e em julho de 2009 o governo afirmou que estenderia a licença de operações para a usina de Garona por mais dois anos, até julho de 2013.
Madri - Um mês após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão, o Greenpeace lembrou a tragédia nesta segunda-feira, projetando imagens espetaculares antinucleares e mensagens em reatores espanhóis.
Em grandes letras luminosas, lançou "Nunca mais Fukushima" e "Perigo Nuclear" nas laterais das seis usinas nucleares da Espanha, assim como uma imagem da cabeça da obra-prima de Edvard Munch "O Grito", transformada em um símbolo nuclear.
A organização ambiental afirmou que quis "chamar a atenção para o funcionamento perigoso" das usinas.
O Greenpeace observou que as usinas espanholas têm uma idade média de 29 anos e "sofrem sérios problemas de segurança".
A mais velha delas, em Garona, no norte do país, entrou em operação em 1971 e tem "importantes problemas de corrosão em diversas partes de seu núcleo", afirmou o Greenpeace Espanha em um comunicado.
Um grupo defensor do meio ambiente espanhol, Ecologists in Action, descreveu Garona como a "gêmea" de Fukushima.
O governo espanhol afirmou no mês passado que irá rever as medidas de segurança em todas as suas usinas nucleares, na sequência do desastre no Japão.
O primeiro-ministro socialista, José Luis Rodriguez Zapatero, prometeu durante as eleições gerais em 2004 e 2008 eliminar gradualmente a energia nuclear à medida que a vida útil das usinas nucleares expirasse.
Mas, desde então, ele suavizou sua postura, e em julho de 2009 o governo afirmou que estenderia a licença de operações para a usina de Garona por mais dois anos, até julho de 2013.