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Greenpeace ganha novo navio para defender barreira de corais

Veleiro Rainbow Warrior que será usado na luta pela preservação da Grande Barreira de Corais da Austrália

Novo veleiro Rainbow Warrior do Greenpeace passa pelo Opera House, em Sydney (Daniel Munoz/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 10h51.

Sydney - O grupo ambiental Greenpeace celebrou nesta sexta-feira a chegada a Sydney do seu novo veleiro Rainbow Warrior, que será usado na luta pela preservação da Grande Barreira de Corais da Austrália.

Os recifes, uma atração turística que rende bilhões de dólares anuais, estão ameaçados pela dragagem, pela sedimentação e pelo desenvolvimento de um porto para o embarque de carvão nos arredores. A Unesco decidirá em junho se o local deve ser listado como um patrimônio universal ameaçado.

"Ter o Rainbow Warrior aqui na Austrália para confrontar o descontrolado setor de carvão sem dúvida dá um impulso a uma campanha da qual dezenas de milhares de australianos já participam", disse David Ritter, executivo-chefe do Greenpeace australiano.

O navio de 850 toneladas tem dois mastros de 54 metros de altura em forma de A, o que permite que o ar passe por ali sem interrupções. Dessa forma, a embarcação pode navegar completamente sem o uso de combustíveis fósseis, desde que os ventos sejam favoráveis.

O Rainbow Warrior original foi bombardeado e naufragou em 1985 em um porto da Nova Zelândia.

Peter Willcox, que participou daquela tripulação como voluntário e é o capitão do novo Rainbow Warrior, disse que os ativistas não são contra a mineração, mas que "não se pode construir nove novos terminais de carvão em uma área de patrimônio universal e não experimentar um dano real" Cerca de 400 tipos de coral, 240 espécies de aves e 1.500 espécies de peixe vivem nos 2.000 quilômetros de recifes da costa nordeste da Austrália.

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Os recifes, uma atração turística que rende bilhões de dólares anuais, estão ameaçados pela dragagem, pela sedimentação e pelo desenvolvimento de um porto para o embarque de carvão nos arredores. A Unesco decidirá em junho se o local deve ser listado como um patrimônio universal ameaçado.

"Ter o Rainbow Warrior aqui na Austrália para confrontar o descontrolado setor de carvão sem dúvida dá um impulso a uma campanha da qual dezenas de milhares de australianos já participam", disse David Ritter, executivo-chefe do Greenpeace australiano.

O navio de 850 toneladas tem dois mastros de 54 metros de altura em forma de A, o que permite que o ar passe por ali sem interrupções. Dessa forma, a embarcação pode navegar completamente sem o uso de combustíveis fósseis, desde que os ventos sejam favoráveis.

O Rainbow Warrior original foi bombardeado e naufragou em 1985 em um porto da Nova Zelândia.

Peter Willcox, que participou daquela tripulação como voluntário e é o capitão do novo Rainbow Warrior, disse que os ativistas não são contra a mineração, mas que "não se pode construir nove novos terminais de carvão em uma área de patrimônio universal e não experimentar um dano real" Cerca de 400 tipos de coral, 240 espécies de aves e 1.500 espécies de peixe vivem nos 2.000 quilômetros de recifes da costa nordeste da Austrália.

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