Greenpeace encontra poluentes em roupas de marcas de luxo
ONG afirmou ter achado as substâncias em produtos da Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Versace, Hermès, Christian Dior, Louis Vuitton e Marc Jacobs
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 20h43.
Berlim - O grupo ambientalista Greenpeace encontrou vestígios de produtos químicos em roupas e sapatos de crianças fabricados por marcas de luxo que podem poluir cursos de águas limpas, o que desafia a reputação do setor de um padrão de qualidade maior do que os dos artigos de venda em massa.
Em um relatório divulgado nesta segunda-feira, pouco antes da semana da moda de Milão, o Greenpeace afirmou ter achado as substâncias em produtos da Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Versace, Hermès, Christian Dior, Louis Vuitton e Marc Jacobs.
O Greenpeace vem fazendo campanha desde 2011 contra poluentes usados na indústria têxtil. O grupo quer que as grandes marcas e seus fornecedores se comprometam a parar de lançar químicos potencialmente prejudiciais em águas residuais até 2020.
Preocupada com a toxicidade para organismos aquáticos e com o fato de que alguns produtos não se dissolvem facilmente na natureza, a União Europeia restringiu o uso industrial de alguns desses químicos, mas não há normas sobre a venda de têxteis contendo seus resíduos.
O Greenpeace disse que 12 dos 27 artigos testados continham resíduos de nonylphenol ethoxylates (NPEs), usado na manufatura têxtil e que, segundo os ambientalistas, pode se decompor em químicos de desregulação hormonal quando liberados de vestimentas durante a lavagem.
Em cinco itens, o grupo disse ter achado também químicos per e polifluorcarbono (PFCs) usados para fabricar roupas que repelem a água. Cinco itens testaram positivo para phthalates, usado na impressão de desenhos em roupas, e três para antimônio, componente na fabricação do poliéster.
A Reuters não pôde confirmar as descobertas do Greenpeace com fonte independente. Duas das empresas citadas, a Armani e a Louis Vuitton, rejeitaram os resultados e afirmaram que seus produtos seguem normas internacionais.
Hermès, Dolce & Gabbana, Versace, Dior e Marc Jacobs não estavam disponíveis de imediato para comentar.
Berlim - O grupo ambientalista Greenpeace encontrou vestígios de produtos químicos em roupas e sapatos de crianças fabricados por marcas de luxo que podem poluir cursos de águas limpas, o que desafia a reputação do setor de um padrão de qualidade maior do que os dos artigos de venda em massa.
Em um relatório divulgado nesta segunda-feira, pouco antes da semana da moda de Milão, o Greenpeace afirmou ter achado as substâncias em produtos da Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Versace, Hermès, Christian Dior, Louis Vuitton e Marc Jacobs.
O Greenpeace vem fazendo campanha desde 2011 contra poluentes usados na indústria têxtil. O grupo quer que as grandes marcas e seus fornecedores se comprometam a parar de lançar químicos potencialmente prejudiciais em águas residuais até 2020.
Preocupada com a toxicidade para organismos aquáticos e com o fato de que alguns produtos não se dissolvem facilmente na natureza, a União Europeia restringiu o uso industrial de alguns desses químicos, mas não há normas sobre a venda de têxteis contendo seus resíduos.
O Greenpeace disse que 12 dos 27 artigos testados continham resíduos de nonylphenol ethoxylates (NPEs), usado na manufatura têxtil e que, segundo os ambientalistas, pode se decompor em químicos de desregulação hormonal quando liberados de vestimentas durante a lavagem.
Em cinco itens, o grupo disse ter achado também químicos per e polifluorcarbono (PFCs) usados para fabricar roupas que repelem a água. Cinco itens testaram positivo para phthalates, usado na impressão de desenhos em roupas, e três para antimônio, componente na fabricação do poliéster.
A Reuters não pôde confirmar as descobertas do Greenpeace com fonte independente. Duas das empresas citadas, a Armani e a Louis Vuitton, rejeitaram os resultados e afirmaram que seus produtos seguem normas internacionais.
Hermès, Dolce & Gabbana, Versace, Dior e Marc Jacobs não estavam disponíveis de imediato para comentar.