Mundo

Grécia prevê semana difícil para Atenas e a Eurozona

Ambos enfrentam nesta semana decisões cruciais sobre o apoio financeiro ao país e o futuro do euro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 08h44.

Vouliagmeni - O governo da Grécia prevê uma semana difícil tanto para Atenas como para a Eurozona, que enfrentam decisões cruciais sobre o apoio financeiro ao país e o futuro do euro, afirmou o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos.

"A semana que começa é uma semana muito difícil para o país, para a zona do euro e para mim pessoalmente", disse Venizelos ao iniciar um encontro com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e empresários gregos organizado pela revista britânica The Economist.

"Antes de mais nada, temos que respeitar nossa meta para 2011, reduzir o déficit a 1,8 bilhão de euros", destacou Venizelos, ao recordar que em 2010 o déficit era de € 11 bilhões e em 2009 alcançava 24 bilhões de euros.

"Nosso objetivo é chegar a um excedente orçamentário em 2012".

"Mas para alcançar este objetivo é preciso adotar agora decisões de caráter histórico", insistiu Venizelos.

"Se não as adotarmos agora, seremos obrigados a adotá-las em breve em condições incontroláveis e dolorosas", concluiu Venizelos.

A opinião é compartilhada pelo representante permanente do FMI na Grécia, Bob Traa.

"Medidas adicionais serão necessárias para reduzir o déficit fiscal grego", disse Traa no mesmo evento.

Ele defendeu uma reforma urgente da administração fiscal e advertiu o governo grego contra impostos cada vez mais elevados. Também recordou a necessidade um maior apoio político para aprovar as reformas estruturais necessárias.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia