Grécia fracassa em tentativa de liberar recursos de resgate
País não conseguiu assegurar um pagamento rápido de dinheiro do fundo de resgate da zona do euro que ajudaria a afastar potencial insolvência no mês que vem
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2015 às 14h56.
Bruxelas/Atenas - A Grécia não conseguiu nesta quarta-feira assegurar um pagamento rápido de dinheiro do fundo de resgate da zona do euro que ajudaria a afastar uma potencial insolvência no mês que vem, aumentando a pressão sobre Atenas para a entrega de um programa convincente de reformas dentro de dias.
Atenas havia apelado ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) pela devolução de 1,2 bilhão de euros (1,32 bilhão de dólares), que o governo grego disse que havia pago a mais ao transferir bônus destinados à recapitalização de bancos de volta ao fundo baseado em Luxemburgo neste mês.
No entanto, altas autoridades da zona do euro concordaram em teleconferência nesta quarta-feira que a Grécia não tem direito legal ao dinheiro, embora tenham dito que vão ponderar sobre como abordar a questão no futuro. [nL2N0WR132] A decisão do grupo de trabalho do Eurogrupo foi um revés para o primeiro-ministro de esquerda, Alexis Tsipras, que enfrenta dificuldades para garantir novos recursos para manter seu governo solvente, enquanto apresenta um plano de reforma abrangente e defende um alívio da dívida.
Uma fonte familiarizada com a posição financeira da Grécia disse à Reuters, na terça-feira, que Atenas ficará sem dinheiro em 20 de abril sem recursos novos.
A Alemanha, principal credora da UE e à qual Tsipras fez uma visita para consertar as relações nesta semana após semanas de asperezas entre Atenas e Berlim, estava entre os países que se opuseram à devolução dos 1,2 bilhão de euros.
"Não vemos motivo para liberá-lo", disse o porta-voz do ministério alemão das Finanças Martin Jaeger numa coletiva de imprensa de rotina, acrescentando que o financiamento do EFSF foi disponibilizado à Grécia no ano passado como uma salvaguarda durante testes de estresse de bancos, mas que não havia se sido necessário.
Jaeger disse que os ministros das Finanças da zona do euro decidiram no mês passado, quando estenderam o acordo de resgate da Grécia, transferir esse dinheiro de volta ao EFSF em Luxemburgo onde ficaria disponível para recapitalização de bancos, caso a Grécia necessitasse no futuro.
Tsipras prometeu entregar uma lista completa de reformas planejadas até segunda-feira, mas não está claro se incluirá medidas acertadas pelo governo anterior liderado pelos conservadores como privatizações e reformas em aposetandorias.
Autoridades da zona do euro disseram que será difícil para Atenas fechar os números do Orçamento sem projetados 4 bilhões de euros provenientes da venda de ativos do Estados neste ano e de economias via aposentadorias mais tardias e uma fusão de fundos de pensão.
Bruxelas/Atenas - A Grécia não conseguiu nesta quarta-feira assegurar um pagamento rápido de dinheiro do fundo de resgate da zona do euro que ajudaria a afastar uma potencial insolvência no mês que vem, aumentando a pressão sobre Atenas para a entrega de um programa convincente de reformas dentro de dias.
Atenas havia apelado ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) pela devolução de 1,2 bilhão de euros (1,32 bilhão de dólares), que o governo grego disse que havia pago a mais ao transferir bônus destinados à recapitalização de bancos de volta ao fundo baseado em Luxemburgo neste mês.
No entanto, altas autoridades da zona do euro concordaram em teleconferência nesta quarta-feira que a Grécia não tem direito legal ao dinheiro, embora tenham dito que vão ponderar sobre como abordar a questão no futuro. [nL2N0WR132] A decisão do grupo de trabalho do Eurogrupo foi um revés para o primeiro-ministro de esquerda, Alexis Tsipras, que enfrenta dificuldades para garantir novos recursos para manter seu governo solvente, enquanto apresenta um plano de reforma abrangente e defende um alívio da dívida.
Uma fonte familiarizada com a posição financeira da Grécia disse à Reuters, na terça-feira, que Atenas ficará sem dinheiro em 20 de abril sem recursos novos.
A Alemanha, principal credora da UE e à qual Tsipras fez uma visita para consertar as relações nesta semana após semanas de asperezas entre Atenas e Berlim, estava entre os países que se opuseram à devolução dos 1,2 bilhão de euros.
"Não vemos motivo para liberá-lo", disse o porta-voz do ministério alemão das Finanças Martin Jaeger numa coletiva de imprensa de rotina, acrescentando que o financiamento do EFSF foi disponibilizado à Grécia no ano passado como uma salvaguarda durante testes de estresse de bancos, mas que não havia se sido necessário.
Jaeger disse que os ministros das Finanças da zona do euro decidiram no mês passado, quando estenderam o acordo de resgate da Grécia, transferir esse dinheiro de volta ao EFSF em Luxemburgo onde ficaria disponível para recapitalização de bancos, caso a Grécia necessitasse no futuro.
Tsipras prometeu entregar uma lista completa de reformas planejadas até segunda-feira, mas não está claro se incluirá medidas acertadas pelo governo anterior liderado pelos conservadores como privatizações e reformas em aposetandorias.
Autoridades da zona do euro disseram que será difícil para Atenas fechar os números do Orçamento sem projetados 4 bilhões de euros provenientes da venda de ativos do Estados neste ano e de economias via aposentadorias mais tardias e uma fusão de fundos de pensão.