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Grécia aumenta segurança em fronteira com Turquia

O prefeito de Orestiada, a cidade grega próxima à fronteira, afirmou que está previsto um "aumento na quantidade das pessoas nas próximas semanas"

Refugiados: "O número de chegadas permaneceu estável nos últimos meses, entre 30 e 40 por dia, mas em Edirne há pelo menos 700 pessoas esperando para passar pela fronteira" (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 14h57.

Atenas - A Grécia reforçou a presença policial na fronteira terrestre com a Turquia perante a previsão de que aumente a chegada de refugiados através do Rio Evros, limite entre os dois Estados e onde em 2012 foi instalada uma cerca.

Em declarações à Agência Efe, Vasilis Mavridis, prefeito de Orestiada, a cidade grega próxima à fronteira, afirmou que está previsto um "aumento na quantidade das pessoas nas próximas semanas".

"O número de chegadas permaneceu estável nos últimos meses, entre 30 e 40 por dia, mas em Edirne (cidade da fronteira turca) há pelo menos 700 pessoas esperando para passar pela fronteira", afirmou.

Conforme informou, o ritmo de vida habitual da cidade não foi alterado, embora exista uma "certa inquietação", já que uma "chegada em massa de gente, por mais rápido que seja, cria problemas".

Ele acrescentou que a prefeitura se organizou para, quando for o momento, "poder distribuir alimentação e alojamento caso seja necessário".

A fronteira entre Grécia e Turquia, separada pelo Rio Evros, conta com uma cerca de dez quilômetros que a Grécia levantou em 2012 para conter a chegada de imigrantes irregulares.

Como consequência, aumentaram as chegadas de refugiados e migrantes por mar até as ilhas do Mar Egeu, um trajeto de poucos quilômetros, mas muito mais perigoso.

Segundo a imprensa local, a polícia turca retém em Edirne cerca de 2 mil pessoas, a maioria síria, que têm a intenção de entrar na Grécia.

A Grécia irá abrir dois novos centros de amparo em Lavrio, perto de Atenas, e em Sindos, nos arredores de Salônica, a segunda maior cidade do país, para poder dar assistência básica às centenas de pessoas que diariamente chegam às ilhas do Egeu.

O ministro adjunto de Migração, Yanis Muzalas, disse hoje que a intenção do governo interino não é "montar prisões nem campos de refugiados nas cidades", mas criar "pequenos abrigos, onde os refugiados possam passar alguns dias antes de irem embora ou antes de concluir a identificação".

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Atenas - A Grécia reforçou a presença policial na fronteira terrestre com a Turquia perante a previsão de que aumente a chegada de refugiados através do Rio Evros, limite entre os dois Estados e onde em 2012 foi instalada uma cerca.

Em declarações à Agência Efe, Vasilis Mavridis, prefeito de Orestiada, a cidade grega próxima à fronteira, afirmou que está previsto um "aumento na quantidade das pessoas nas próximas semanas".

"O número de chegadas permaneceu estável nos últimos meses, entre 30 e 40 por dia, mas em Edirne (cidade da fronteira turca) há pelo menos 700 pessoas esperando para passar pela fronteira", afirmou.

Conforme informou, o ritmo de vida habitual da cidade não foi alterado, embora exista uma "certa inquietação", já que uma "chegada em massa de gente, por mais rápido que seja, cria problemas".

Ele acrescentou que a prefeitura se organizou para, quando for o momento, "poder distribuir alimentação e alojamento caso seja necessário".

A fronteira entre Grécia e Turquia, separada pelo Rio Evros, conta com uma cerca de dez quilômetros que a Grécia levantou em 2012 para conter a chegada de imigrantes irregulares.

Como consequência, aumentaram as chegadas de refugiados e migrantes por mar até as ilhas do Mar Egeu, um trajeto de poucos quilômetros, mas muito mais perigoso.

Segundo a imprensa local, a polícia turca retém em Edirne cerca de 2 mil pessoas, a maioria síria, que têm a intenção de entrar na Grécia.

A Grécia irá abrir dois novos centros de amparo em Lavrio, perto de Atenas, e em Sindos, nos arredores de Salônica, a segunda maior cidade do país, para poder dar assistência básica às centenas de pessoas que diariamente chegam às ilhas do Egeu.

O ministro adjunto de Migração, Yanis Muzalas, disse hoje que a intenção do governo interino não é "montar prisões nem campos de refugiados nas cidades", mas criar "pequenos abrigos, onde os refugiados possam passar alguns dias antes de irem embora ou antes de concluir a identificação".

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