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Grécia acerta com UE e FMI seu novo pacote de austeridade

O novo plano pretende reduzir despesas do Estado e aumentar sua receita em 78 bilhões de euros até 2015, entre cortes e privatizações

Logo após anunciar o acordo, a Bolsa de Valores de Atenas subiu até 4,42%, enquanto os valores bancários chegaram a 8% (Garth Burger/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 12h19.

Atenas - O governo grego informou nesta sexta-feira que recebeu o sinal verde da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para as novas medidas de austeridade e privatizações com as quais pretende reduzir o déficit e desbloquear a chegada de novas ajudas.

"Foram completadas com sucesso as negociações com os representantes da UE, do Banco Central Europeu e do FMI", informou o Ministério das Finanças grego.

"Os documentos pertinentes serão concluídos nos próximos dias e serão apresentados ao Parlamento após o debate e aprovação por parte do Conselho de Ministros", afirmou o Ministério em comunicado.

Nas últimas semanas, os inspetores internacionais estudaram os planos gregos para determinar se Atenas tinha se esforçado o suficiente para receber o próximo lance do crédito internacional de 110 mil euros em junho.

Sem esse dinheiro, concretamente 12 bilhões de euros em junho, o Governo grego já assegurou que seria obrigado a suspender pagamentos.

O novo plano pretende reduzir despesas do Estado e aumentar sua receita em 78 bilhões de euros até 2015, entre cortes e privatizações.

O objetivo é que o atual déficit, de 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB), caia até 3% dentro de três anos.

Logo após anunciar o acordo, a Bolsa de Valores de Atenas subiu até 4,42%, enquanto os valores bancários chegaram a 8%.

A resposta positiva dos inspetores supõe não só o desbloqueio dos 12 bilhões de um novo lance do crédito já estipulado, mas pode abrir a porta a outro financiamento extra de 60 bilhões de euros.

Com esse dinheiro se pretende cobrir as despesas adicionais da Grécia para o período 2012 e 2013.

Papandreou se encontra nesta sexta-feira em Luxemburgo com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ao que apresentará os detalhes das novas medidas, informaram fontes governamentais.

A agência Moody's rebaixou na quarta-feira três níveis a qualificação da dívida grega perante o aumento do risco de falta de pagamento, e os principais sindicatos convocaram uma nova greve geral para o dia 15 de junho e uma paralisação no dia 9 em todas as empresas com participação estatal

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"Foram completadas com sucesso as negociações com os representantes da UE, do Banco Central Europeu e do FMI", informou o Ministério das Finanças grego.

"Os documentos pertinentes serão concluídos nos próximos dias e serão apresentados ao Parlamento após o debate e aprovação por parte do Conselho de Ministros", afirmou o Ministério em comunicado.

Nas últimas semanas, os inspetores internacionais estudaram os planos gregos para determinar se Atenas tinha se esforçado o suficiente para receber o próximo lance do crédito internacional de 110 mil euros em junho.

Sem esse dinheiro, concretamente 12 bilhões de euros em junho, o Governo grego já assegurou que seria obrigado a suspender pagamentos.

O novo plano pretende reduzir despesas do Estado e aumentar sua receita em 78 bilhões de euros até 2015, entre cortes e privatizações.

O objetivo é que o atual déficit, de 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB), caia até 3% dentro de três anos.

Logo após anunciar o acordo, a Bolsa de Valores de Atenas subiu até 4,42%, enquanto os valores bancários chegaram a 8%.

A resposta positiva dos inspetores supõe não só o desbloqueio dos 12 bilhões de um novo lance do crédito já estipulado, mas pode abrir a porta a outro financiamento extra de 60 bilhões de euros.

Com esse dinheiro se pretende cobrir as despesas adicionais da Grécia para o período 2012 e 2013.

Papandreou se encontra nesta sexta-feira em Luxemburgo com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ao que apresentará os detalhes das novas medidas, informaram fontes governamentais.

A agência Moody's rebaixou na quarta-feira três níveis a qualificação da dívida grega perante o aumento do risco de falta de pagamento, e os principais sindicatos convocaram uma nova greve geral para o dia 15 de junho e uma paralisação no dia 9 em todas as empresas com participação estatal

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