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Grã-Bretanha se diz disposta a agir na crise dos refugiados

O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, disse à BBC que espera uma "enorme operação no mar"

Imigrantes conversam com integrante de equipe de resgate em Malta (Matthew Mirabelli/AFP)

Imigrantes conversam com integrante de equipe de resgate em Malta (Matthew Mirabelli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 09h26.

Londres - A Grã-Bretanha analisava nesta terça-feira as formas de agir diante da crise envolvendo os refugiados em direção à Europa, após a morte de 800 emigrantes em um naufrágio no Mediterrâneo.

O chefe da diplomacia britânica, Philip Hammond, disse à BBC que espera uma "enorme operação no mar", enquanto o primeiro-ministro, David Cameron, afirmou que é preciso deter a emigração em massa e acabar com os "cargueiros da morte".

"Contamos com um dos maiores e melhores orçamentos de assistência e podemos ajudar a estabilizar alguns destes países" de onde partem os emigrantes, disse Cameron à BBC, que também destacou os recursos britânicos em "sistemas de inteligência criminal".

Segundo um funcionário que pediu para não ser identificado, o ministério da Defesa estaria analisando várias opções para contribuir com a solução da crise dos refugiados.

O jornal The Times revelou que o governo britânico planeja o envio de um navio de guerra ao Mediterrâneo para auxiliar em uma "mudança significativa de rumo".

Além disso, Londres "estaria disposto a ajudar com os custos que recaem sobre países como a Itália, na linha de frente da crise, e a contribuir com o reassentamento dos refugiados", informaram alguns diplomatas ao Times.

Cameron participará na quinta-feira da cúpula extraordinária da União Europeia para analisar a resposta à crise no Mediterrâneo, onde mais de 1.750 emigrantes perderam a vida desde janeiro de 2015, segundo a Organização Mundial para as Migrações (OIM).

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