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Venezuela eleva para 24 o número de mortos em refinaria

Segundo informações do governo do país, a maioria dos mortos são soldados da Guarda Nacional; 77 pessoas ficaram feridas


	Sobe para 24 o número de mortos em explosão de gás em uma das maiores refinarias do mundo, na Venezuela
 (Wikimedia Commons)

Sobe para 24 o número de mortos em explosão de gás em uma das maiores refinarias do mundo, na Venezuela (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2012 às 13h21.

Caracas - O governo venezuelano informou neste sábado que já são 24 os mortos em uma explosão ocorrida nesta madrugada na refinaria de Amuay, uma das três que formam o Centro de Refinamento de Paraguaná, o principal da Venezuela e um dos maiores do mundo.

'Infelizmente 24 pessoas faleceram, a maioria deles são soldados de nossa Guarda Nacional', disse a jornalistas o vice-presidente venezuelano, Elías Jaua.

Posteriormente, a ministra da Saúde, Eugenia Sader, confirmou à imprensa que 86 pessoas foram levadas para o hospital Rafael Calles Sierra da cidade de Punto Fijo, onde se encontra a refinaria, entre elas as 24 falecidas.

Eugenia declarou que 77 pessoas foram internadas com queimaduras leves ou foram transferidas a um hospital no vizinho estado de Zulia, e que cinco pacientes estão sendo tratados em Punto Fijo.

A ministra divulgou ainda uma lista de vítimas na qual apareciam pelo menos 12 integrantes da Guarda Nacional.

O vice-presidente lamentou as vítimas fatais do acidente, provocado por um vazamento de gás que gerou uma nuvem que explodiu com uma grande onda expansiva que causou danos estruturais em várias casas dos arredores e em uma instalação da Guarda Nacional.

Jaua explicou que foi instalado um posto de comando no local para 'garantir o atendimento adequado aos feridos, aos familiares das vítimas e a toda a população em geral'.

O ministro do Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, assinalou que a explosão 'causou danos severos ao destacamento 45 da Guarda Nacional', um complexo militar com infraestrutura residencial e afetou uma parte da área de tanques. EFE

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