Mundo

Governo vai diminuir uso de termelétricas

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a geração de energia pelas usinas termelétricas passará de 4 mil MW para 2,5 mil MW

Termelétrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul: geração de usinas em todo o país será reduzida  (.)

Termelétrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul: geração de usinas em todo o país será reduzida (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu na segunda-feira, 30 de agosto, que a geração de energia por termelétricas no país deverá diminuir a partir da próxima semana.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a geração, que é de 4 mil megawatts (MW) médios atualmente, vai passar para 2,5 mil MW médios. "Isso é um sinal interessante, é um sinal de tranquilidade em relação ao sistema", disse o ministro.

As termelétricas são utilizadas no Brasil principalmente para evitar que falte energia no país em épocas de seca, quando os reservatórios das hidrelétricas ficam mais baixos. Zimmermann assegurou que o nível dos reservatórios está satisfatório, e que não há risco de faltar energia.

Segundo ele, o Sudeste está com uma média de 90% dos reservatórios cheios, o que é um bom padrão para essa época do ano. Já no Nordeste, o nível está um pouco mais baixo, mas isso não compromete a segurança do sistema, de acordo com o ministro.

"O sistema está tranquilo, operando dentro das condições, o que nos leva até a poder reduzir [o uso de termelétricas]. Vamos acompanhando como vai ser a projeção para as próximas semanas e, se for necessário, voltaremos a atuar com térmicas", explicou.

O CMSE é formado pelo Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Zimmermann também afirmou hoje que o governo não pretende privatizar a construção e operação de usinas nucleares, ao contrário do que foi divulgado recentemente pela imprensa. "Não existe nenhum estudo, não existe nada com relação a isso", garantiu o ministro.

Leia mais notícias sobre Energia

Sigas as notícais de Meio Ambiente e Energia no Twitter
 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilUsinas

Mais de Mundo

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD

Câmara dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote emergencial de financiamento

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela