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Governo ucraniano retoma trabalhos após retirar barricadas

O governo da Ucrânia retomou plenamente seus trabalhos depois que a polícia desbloqueou os acessos aos prédios administrativos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 08h50.

Kiev - O governo da Ucrânia retomou plenamente nesta terça-feira seus trabalhos depois que a polícia desbloqueou na segunda-feira os acessos aos prédios administrativos ao retirar as barricadas levantadas pelos manifestantes opositores.

"O governo trabalha normalmente e à toda velocidade. Agora estamos recuperando o tempo perdido", anunciou Vitali Lukianenko, porta-voz do governo.

Na segunda-feira, soldados antidistúrbios e tropas do Ministério do Interior dispersaram os manifestantes que bloqueavam o tráfico nas imediações da sede do governo e retiraram tanto as barricadas como as barracas.

A polícia justificou sua ação, que estava apoiada por uma decisão judicial, pelas várias queixas dos vizinhos da capital que protestavam pela impossibilidade de se deslocar em seus carros devido ao bloqueio das ruas centrais de Kiev.

Enquanto isso, os partidários do governista Partido das Regiões do presidente Viktor Yanukovich se manifestam hoje em frente à Rada Suprema (Legislativo) para expressar seu apoio às autoridades.

Yanukovich deve se reunir hoje com seus três antecessores no cargo - Leonid Kravchuk, Leonid Kuchma e Viktor Yushchenko - para abordar a situação no país.

O líder ucraniano apoiou na segunda-feira a realização de uma mesa-redonda nacional entre governo e oposição para encontrar uma "solução de compromisso" após 20 dias de protestos antigoverno.

Além disso, hoje é esperada a chegada a Kiev da chefe da diplomacia europeia, Catherine Asthon, que se reunirá com Yanukovich e os dirigentes opositores para buscar uma solução para a crise.

Ashton pediu no dia anterior para o governo ucraniano evitar o uso da força e expressou sua preocupação pela irrupção violenta da polícia nos escritórios do principal partido opositor, Batkivschina, liderado da prisão pela ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko.

A União Europeia advertiu às autoridades ucranianas contra o uso da força contra os manifestantes pacíficos.

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